O projeto teve o objetivo de apoiar a cidadania migrante e desafiar a distância simbólica entre o Brasil e a América Latina através da cultura. As práticas culturais latinas no Rio de Janeiro incluem festas comunitárias e cívicas, celebrações religiosas, apresentações de dj’s e grupos de gêneros musicais populares – como salsa, ritmos afro-peruanos e uma comparsa afro-uruguaia – e grupos de dança, de teatro, cinema e artes plásticas produzidas por imigrantes de países como Peru, Colômbia, Cuba, Uruguai, México, Venezuela e Argentina e também brasileiros e brasileiras, atuando principalmente na cena cultural independente. Como um de seus desafios está a dificuldade de ampliar seu público e acessar o mercado cultural carioca, principalmente no contexto de crise. Com metodologias participativas, o projeto apoiou eventos contribuindo com a divulgação, o registro audiovisual, participando da apresentação de danças e realizando um seminário artístico-acadêmico.
O projeto “Assentados de Reforma Agrária e Assessoria Jurídica Popular Em Tinguá/NI” tem como objetivo a prestação de assessoria jurídica popular no assentamento São Bernardino, localizado em Tinguá, município de Nova Iguaçu. Os assentados, através da Associação de Produtores Rurais em Vila de Cava, têm demandas agrícolas, agrárias e de comercialização. Para tanto, o NAJUP Marli Coragem vem atuando em parceria com a escola de Serviço Social da UFRJ e com o Movimento dos Pequenos Agricultores a fim de interagir na construção de possibilidades de resolução dos problemas da comunidade ligados a estas áreas. A atuação do grupo vem acontecendo a partir de reuniões no local, quando se colocam as demandas da comunidade.
Coordenador(a)
Tatiana Cotta Gonçalves Pereira
tatianacotta75@gmail.com
O projeto de pesquisa-ação “De Braços Abertos: Um Olhar Sobre o Acolhimento de Refugiados no Rio De Janeiro”, Edital 09/2018 – PROEXT/ UFRRJ foi um estudo sobre a condição dos refugiados no estado do Rio de Janeiro foi uma possibilidade de acompanhar o crescimento o significativo crescimento número de refugiados no Brasil. Teve o objetivo de investigar como vivem os refugiados no Rio de Janeiro, conhecendo, analisando e compreendendo os desafios encontrados para a inserção na sociedade e o acesso aos direitos no contexto social vivido. O público beneficiado pelo projeto foram refugiados, homens e mulheres, jovens e adultos que residem na cidade do Rio de Janeiro, atendidos pelas entidades acolhedoras parceiras da pesquisa. Através da metodologia participativa foram realizadas entrevistas semi-estruturadas nas instituições acolhedoras com membros do Programa de Atendimento aos Refugiados e Solicitantes de Refúgio (PARES) da Cáritas RJ, da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) juntamente à Coordenadoria de migração e refúgio e ao Comitê Estadual Intersetorial de Políticas de atenção aos Refugiados e Migrantes (CEIPARM), das ONGs Abraço Cultural, MAWON e África do Coração e também com refugiados que se depuseram a responder o formulário online disponibilizado na plataforma do Google. Buscou-se com a pesquisa, compreender como vivem os refugiados no Rio de Janeiro, focando na questão da cidadania como um direito dos mesmos. Os dados revelaram que as necessidades mais recorrentes entre os refugiados estão relacionadas à autonomia; emprego; saúde; moradia; educação; regulamentação da documentação; reconhecimento cultural; etc. Foi observado que, mesmo com dificuldades e obstáculos a serem superados, a esperança de (re)construção suas vidas no espaço carioca é uma meta a ser alcançada.Compreende-se que a cidadania plena aos refugiados se concretiza, a partir do momento que os mesmos sejam percebidos como iguais diante das relações sociais. Vale ressaltar a necessidade de mais envolvimento do Estado na promoção e proteção aos direitos da humanidade, a liberdade dos indivíduos e de toda sociedade carioca no acolhimento dos refugiados no Rio de Janeiro. Assim, clamar por direitos iguais a “todos os homens” também inclui clamar por direitos iguais aos homens, mulheres e crianças refugiados, que buscam reconstruir suas vidas em solo brasileiro.
Coordenador(a)
Monica Benevenuto
monicadelrio@uol.com.br
A educação em Direitos Humanos são essenciais para o pleno exercício da democracia e do respeito à dignidade humana. No campo das Ciências Exatas, a maioria das linhas de pesquisa e disciplinas, não possuem qualquer referência aos Direitos Humanos, nem propiciam uma educação voltada à valorização destes. Como impacto direto temos que muitos de nossos pares negligenciam nossos direitos e cometem violações de Direitos Humanos tais como violências de gênero: assédio sexual e desmoralização, racismo, estereótipos e toda a sorte de atitudes prejudiciais ao ambiente acadêmico e social. Mulheres e negros são grupos minoritários nesta área e ainda sofrem com efeito tesoura e a síndrome do impostor, o que diminui ainda mais a participação destes grupos à medida que se avança na carreira científica. Faz-se necessário pesquisarmos mais profundamente como tais efeitos estão relacionados com violações dos DH. A fim de compreendermos tais relações com objetivo de desenvolver estratégias para combater de forma direta, indireta e em escalas variadas todas essas agruras que permeiam nossas escolas e universidades Uma das maiores ferramentas para que possamos atingir esses propósitos é a propagação e entendimento dos Direitos Humanos para a melhor absorção das causas e efeitos dos evidentes problemas que têm feito parte da vida acadêmica nas Ciências Exatas bem como a promoção de ações de extensão nesse sentido.
Coordenador(a)
Viviane Morcelle de Almeida
vivianemorcelle@gmail.com
O projeto tem como objetivo promover uma programação de recreação durante um fim de semana às trabalhadoras e aos trabalhadores terceirizadas/os dos Institutos de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas e Sociais da Universidade Federal. Os objetivos específicos são:
a) apresentar perfil socioeconômico de trabalhadoras e trabalhadores terceirizada/os dos Institutos de Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas e Sociais;
b) desenvolver métodos e técnicas adaptadas para a realidade de pesquisa em lazer com trabalhadoras e trabalhadores terceirizadas/os;
c) divulgar como trabalhadoras e trabalhadores terceirizadas/os acessam o direito ao lazer.
Coordenador(a)
Dan Gabriel D'Onofre Andrade Silva Cordeiro
donofretur@gmail.com
O objetivo do projeto é fortalecer e investigar o uso do rap enquanto estratégia pedagógica na formação de jovens em e para os Direitos Humanos a partir de oficinas de rap em uma escola pública do município de Nova Iguaçu – RJ. E os objetivos específicos são: 1- Analisar o uso do rap como estratégia pedagógica em ambiente escolar na formação de jovens em e para os Direitos Humanos; 2 – Promover ações de fortalecimento da oficina de rap do Colégio Estadual Bernardino de Mello, por meio dos vínculos institucionais com a Pró-Reitoria de Extensão da UFRRJ, integrando jovens de ensino médio e universitário no Pacto de Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos.
Coordenador(a)
Annelise Caetano Fraga Fernandez
annelisecff@yahoo.com.br
O Projeto Políticas Públicas Sociais e Direitos Humanos foi desenvolvido através da realização de seminários entre agosto de 2018 e junho de 2019, com uma sequência de leituras relacionadas aos direitos humanos passando pelas discussões acerca da Carta dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1793; Declaração universal dos Direitos Humanos, de 1945; até culminar na criação do Programa Nacional de Direitos Humanos como política de Estado no Governo FHC, e seus desdobramentos posteriores nos Governos Lula e Dilma. A sociedade brasileira possui um traço antidemocrático acentuado, nesse contexto, predomina ao longo de sua história a presença de governos que buscam restringir a democracia e a inclusão social. É preciso visualizar períodos em que a sociedade civil consegue exercitar a democracia cobrando do estado medidas populares e políticas sociais como forma de resistência. Produto final: três artigos e um Relatório.