Estudantes de graduação e de pós-graduação, técnico-administrativos e docentes da UFRRJ lotaram o auditório Hilton Salles, no câmpus Seropédica, nesta terça-feira (10) para o início do curso ‘Golpe de 2016 no Brasil e o futuro da democracia’.
O reitor Ricardo Berbara e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Alexandre Fortes participaram da mesa de abertura “A universidade brasileira e o golpe de 2016”, que contou com a mediação dos organizadores do curso, os professores Pedro Campos (Departamento de História e Relações Internacionais/DHRI) e Vladimyr Lombardo Jorge (Departamento de Ciências Sociais/DCS).
“A Universidade Rural se posiciona em favor das liberdades, dos direitos humanos, do desenvolvimento social e do fortalecimento do ensino público, gratuito e de qualidade em nosso país”, afirmou o reitor Berbara.
Em sua exposição, o professor Alexandre Fortes alertou para o cuidado com paralelos simplistas e enfatizou que a resistência democrática é fundamental para evitar retrocessos. “A Universidade deve ser um centro de promoção de enfrentamento contra todas as formas de opressão”, concluiu.
Para o professor Pedro Campos, a presença de mais de cem pessoas na aula de abertura sinaliza o interesse pelo tema, além da demanda da comunidade universitária por atividades como essa. “Recebemos perguntas de estudantes, de docentes e de técnico-administrativos. Isso mostra os três segmentos da nossa comunidade empenhados na proposta do curso. A universidade é um espaço público, plural, diverso, onde podemos ter um debate de ideias”, disse Campos.
O curso, que é promovido pela Pró-Reitoria de Extensão (Proext), vai abordar os impactos do golpe em áreas como educação, campo jurídico, meios de comunicação, economia, entre outras. Para consultar a programação completa, acesse: http://portal.ufrrj.br/ufrrj-promove-curso-golpe-de-2016-e-futuro-da-democracia-no-brasil/