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Reitor da UFRRJ participa de ato pelo desbloqueio do orçamento das universidades

Ato em Brasília reuniu mais de 50 reitores e reitoras de universidades federais brasileiras

Mais de 50 reitores e reitoras das universidades federais brasileiras participaram hoje de um ato conjunto pelo desbloqueio do orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), em Brasília. O ato foi organizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e teve apoio da Frente Parlamentar Mista pela Valorização das Universidades Federais.

O objetivo do encontro foi mobilizar não só a classe política em favor das universidades, mas, também, provocar uma mudança no atual quadro de precariedade financeira das instituições de ensino superior federais, que sofreram cortes severos em 2020 e 2021. Já este ano, no início de junho, houve o bloqueio de 14% do orçamento, sendo que 7% destes foram liberados. Mas este percentual é pouco diante das grandes necessidades das Ifes. Portanto, a manutenção de várias universidades, até o fim deste ano, ainda está comprometida.

O reitor da UFRRJ Roberto Rodrigues (à dir.) ao lado do reitor do Cefet-RJ Maurício Motta

O reitor da UFRRJ, professor Roberto Rodrigues, participou do ato em Brasília.

O objetivo da Andifes é que seja retomado, pelo menos, o mesmo valor do orçamento do ano de 2019, pois é preciso levar-se em conta que, este ano, as Ifes estão vivendo o retorno ao modo presencial e isto tem causado aumento nos gastos de todas as instituições do Brasil. Ou seja, houve 30% de corte no ano de 2022 em comparação a 2019.

O presidente da Andifes, professor Marcus David, disse que o cenário atual das universidades é muito grave. “Nos últimos anos, só conseguimos funcionar, porque houve o modo remoto, que nos permitiu alguma economia. Então, o que nos traz aqui hoje é um verdadeiro grito de salvação das nossas instituições”, comentou o professor, que é reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). “Precisamos garantir o funcionamento das universidades, que estão comprometidas com a transformação do Brasil. São elas que garantem a ciência, avanço tecnológico e as transformações sociais”.

O ato teve também a participação de instituições como a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e da União Nacional dos Estudantes (UNE).