Participantes conheceram de perto as espécies presentes no JB e aprenderam a confeccionar iscar para a captura de abelhas
As caixinhas de madeira são usadas para acomodar as abelhas. Lá dentro, elas se reproduzem e constroem seu ninho
Na sequência, os participantes puderam confeccionar suas próprias iscas, com o uso de garrafas PET. Depois de lavadas, as garrafas são envolvidas com jornal e plástico preto para barrar qualquer fonte de luz. Em seguida, é colocada uma mistura de própolis e álcool que funciona como atrativo para as abelhas. Na boca da garrafa é fixado um pequeno cano para permitir a entrada das abelhas e evitar a invasão de lagartas.
As iscas simulam um tronco oco e podem ser fixadas em árvores. O odor da solução atrativa chama a atenção das abelhas, que começam a construir um pequeno ninho dentro da garrafa. “Já encontramos uma isca com meio quilo de mel”, afirmou o monitor Marcos Vinicius. Depois de algumas semanas, as abelhas podem ser transferidas para as caixas. Além da produção de mel, própolis e cera, as abelhas também colaboram com a polinização do ambiente.
Por Leandro Costa (texto e fotos), estagiário de jornalismo, sob a supervisão de Alessandra de Carvalho.
Texto originalmente publicado no site do JB/UFRRJ: https://institucional.ufrrj.br/jardimbotanico/oficina-no-meliponario-inicia-a-snct-no-jardim-botanico-da-ufrrj/