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Museu Tokarnia marca presença na SNCT com exposição de acervo e coleções

Mostra de trabalhos e peças fez parte da atividade de exploração do conhecimento da patologia veterinária

Museu Tokarnia funciona no Instituto de Veterinária, no câmpus Seropédica

Preservação da memória e distribuição do saber. Na terça e quarta-feira desta Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), dias 15 e 16/10, o Museu de Anatomia Patológica Carlos Tokarnia (MAPCT) se destacou como uma das atrações do evento acadêmico na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O acervo abriu suas portas para visitação pública numa primeira oportunidade e ressaltou sua história com a exposição de seus trabalhos no Pavilhão Central (P1) do câmpus Seropédica.

É no anexo I do Instituto de Veterinária (IV), que a Universidade Rural guarda um grande acervo de peças de enfermidades e patologias dos mais variados animais domésticos e silvestres. Trata-se do Museu Tokarnia, inaugurado em 2007 e ampliado nos anos seguintes até sua configuração atual, incluindo a sala 3 no IV. O nome do espaço é uma homenagem ao professor Carlos Tokarnia, importante figura que construiu, ao lado de outros pesquisadores, um legado no estudo de patologias e afins.

Com o objetivo de mostrar e fazer ciência, proporcionar novas formas de conhecimento e incentivar pesquisa com extensão, o MAPCT não poderia ficar de fora das atividades da SNCT. Dessa forma, o acervo foi aberto para visitação guiada em suas instalações. “O trabalho que fazemos não consiste apenas na aquisição, obtenção e preparação das peças, temos também o dever de ajudar jovens a ter o conhecimento científico sobre animais através da multidisciplinaridade. Podemos abordar diversos temas, doenças e outras curiosidades que possam aparecer no nosso cotidiano e que talvez eles não tenham fácil acesso”, destacou Luiza Vieira, estudante de Medicina Veterinária e bolsista do Núcleo de Articulação de Acervos e Coleções (NAAC).

Além da conservação histórica e do caráter científico pedagógico, o acervo também tem seu pé na sustentabilidade, ou melhor: seus dois pés. “Somos um museu quase 100% sustentável, utilizamos tudo reaproveitado, nossos resíduos são muito bem controlados conforme o impacto ambiental e os móveis reformados de doações. Buscamos sempre reutilizar e isso é uma bandeira muito forte do museu”, valorizou Fabrício Bonfim, estudante de Medicina Veterinária e bolsista do NAAC.

O Museu Tokarnia também foi destaque com um stand no P1, que carregou exposições de seus trabalhos e atraiu a atenção dos visitantes. Para quem já conhecia, uma forma de lembrar da sua importância e para quem não conhecia, uma oportunidade única de colocar uma visitação na agenda. “Não conhecia o trabalho do museu, então escutar sobre novidades é sempre interessante. Um trabalho multidisciplinar muito legal, que visa aguçar e incentivar crianças e jovens a terem esse conhecimento tão importante”, disse Lara Figueira, estudante de Letras da Rural.

Confira na galeria seguir algumas fotos das atividades: