Em matéria sobre as cotas raciais nas universidades brasileiras (“Au Brésil, les quotas raciaux ont fait émerger une génération de diplômés noirs”), publicada em 9 de agosto, o jornal francês ‘Le Monde’ entrevistou dois graduados na UFRRJ: o casal Giovana e Fábio da Silva, formados respectivamente em Arquitetura e História. Ao lado de outros cotistas, eles contaram um pouco de suas experiências ao jornalista Bruno Meyerfeld, correspondente da publicação no Rio de Janeiro.
Moradores de Mesquita/RJ, os egressos da Rural falaram sobre o processo de afirmação positiva da identidade negra que foi reforçado pela política de cotas, instituída nas universidades federais em 2012. Ao lado das conquistas, contudo, também ressaltaram as contradições desse percurso:
“Estamos presos entre dois mundos. Em casa, e principalmente na igreja, somos vistos como elitistas, transgressores, progressistas demais. Mas, entre os ricos, eles têm pena ou medo de nós; eles nos excluem de seu círculo. Você não se sente bem em lugar nenhum”, disseram Giovana e Fábio ao diário francês. [Em tradução livre].
Além da imagem (em destaque) do casal numa das salas da UFRRJ, a matéria também traz uma foto do mural pintado na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rural (Sintur-RJ), o qual retrata personagens marcantes da história afro-brasileira e indígena.
A matéria pode ser lida no site do ‘Le Monde’ em: https://www.lemonde.fr/international/ (em francês, apenas para assinantes)
Leia na íntegra nos seguintes links (formato PDF):
Au Brésil, les quotas raciaux ont fait émerger une génération de diplômés noirs (em francês)
Tradução_Au Brésil, les quotas raciaux ont fait émerger une génération de diplômés noirs (tradução feita por alunos de Arquitetura da UFRRJ)
Texto/edição: João Henrique Oliveira CCS/UFRRJ, com colaboração do professor Humberto Kzure-Cerquera (Arquitetura/UFRRJ)
Fotos: Maria Magdalena Arréllaga, Le Monde (reprodução da internet)