Nos últimos meses, as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) tem vivido momentos muito difíceis devido a dois fatores limitantes ao andamento das suas atividades: a falta de limite de empenho para realizar despesas novas e a limitação no repasse de recursos financeiros para pagamento de despesas já realizadas. Nesse cenário, a UFRRJ não é exceção.
As instituições públicas não podem realizar despesas sem empenho prévio e, a seguir, havendo empenho, não podem executar pagamentos de bens e serviços já executados sem que haja repasse de recursos financeiros. As Ifes têm vivido essas duas limitações simultaneamente, causando distúrbios nas aquisições e no pagamento de compromissos já assumidos.
Apenas no dia 19 de outubro, quarta-feira, o MEC liberou os 10% do custeio das universidades, até então bloqueados, e assim permitindo novos empenhos. Mas ainda aguardamos, nesse momento, a liberação de recursos financeiros, sem os quais não poderemos pagar as Bolsas de Apoio Técnico e as faturas e notas fiscais pendentes. Essa lamentável situação vem se agravando progressivamente nos últimos três anos trazendo graves consequências para as universidades.
Nidia Majerowicz
Pró-reitora de Assuntos Financeiros