Por José Luiz Guerra*
O Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Cogecom/Andifes) lançou nesta segunda-feira (31), a pesquisa “Conhecimento e Cidadania”. O estudo relativo ao período de março a dezembro de 2020, durante a pandemia de covid-19, buscou levantar as atividades realizadas pelas universidades federais no período. No total, 48 das 65 das universidades (70%) responderam ao questionário enviado pelo colegiado às instituições. Juntas, essas instituições beneficiaram cerca de 85,5 milhões de pessoas por meio das ações.
Mesmo em meio à pandemia, mais de 50 mil estudantes concluíram a graduação nas universidades federais. Na área da pós-graduação, os programas de mestrado e doutorado registraram 133.628 matriculados. Em relação aos projetos de pesquisas, 73.825 estavam registrados e em andamento, sendo 2.015 diretamente ligados à covid-19. Já na área da extensão, 29.451 projetos foram realizados, dentre os quais 2.487 voltados para a questão da pandemia.
No âmbito do atendimento às necessidades provocadas pela covid-19, os 50 hospitais universitários ligados às Ifes abriram 2.000 leitos exclusivos para o atendimento a pacientes acometidos pela doença, sendo 1.300 de enfermaria e 700 de UTI. Além disso, mais de 691 mil litros de álcool 70%, 515 mil Face Shields e 651 mil máscaras foram produzidos e distribuídos gratuitamente. Também foram realizados mais de 670 mil testes para detecção de Covid-19.
A 2ª vice-presidente da Andifes, reitora Joana Angélica Guimarães (UFSB), destacou que, apesar da pandemia e das restrições orçamentárias, as Ifes continuaram a pleno vapor. “Essa pesquisa mostra, de forma concreta, o que fizemos. A atividade da universidade não é voltada apenas para a sua comunidade, mas também para o público externo”. O secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduíno, fez menção aos diversos trabalhos promovidos pelo Cogecom, em especial, ao “Conhecimento e Cidadania”. “Este levantamento mostra a importância da atuação coletiva dos assessores de comunicação não só para a Andifes, como para toda a sociedade, ao distribuir informações corretas, fidedignas e direto das fontes, que são as universidades”. Já a diretora do Cogecom/Andifes, Rose Pinheiro, pontuou que “os resultados são fruto de um trabalho intenso que envolveu a dedicação de docentes, técnicos, colaboradores terceirizados e todo o esforço das universidades em se manterem ativa neste período”.
Os dados completos da pesquisa podem ser acessados neste link.
*Jornalista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com adaptações da CCS/UFRRJ
Texto original publicado no site da Unifesp