A UFRRJ iniciou no mês de outubro a capacitação de servidores voluntários para compor sua brigada de incêndio. O grupo, formado principalmente por profissionais da área de segurança da Universidade, terá como missão atuar em situações emergenciais e preventivas no câmpus de Seropédica. O treinamento é dividido em dois módulos: “Prevenção e primeiros socorros”, ministrado pela Coordenação de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (Casst); e “Combate a focos de incêndio”, conduzido pelo Corpo de Bombeiros.
A ideia da brigada começou a ser desenvolvida em 2021, com o projeto passando por elaboração do regimento interno e submetido ao Conselho Universitário (Consu). A primeira chamada pública resultou em 17 inscritos no total, dentre eles Robson Policarpo, da Divisão de Guarda e Vigilância (DGV).
“Trabalho na área da segurança pública há 42 anos. Sempre estou pronto para servir e ajudar aos meus pares e a todos os que estiverem sob a minha tutela quando de serviço. Hoje o meu local de trabalho é a UFRRJ, que tem um câmpus muito grande, muitos funcionários e um patrimônio muito extenso em termos de valor histórico. É necessário ter pessoas habilitadas e comprometidas com o bem-estar da instituição”, afirma Robson.
Outro fator importante é que, culturalmente, a região onde o câmpus está localizado enfrenta frequentemente focos de incêndio, muitas vezes provocados por criadores de gado. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Seropédica, em 2023 foram registrados mais de 470 focos de incêndio no município. Em reunião com a Universidade e outras autoridades como a Defesa Civil e a Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria discutiu a implementação de ações educativas para a prevenção de incêndios em toda a cidade.
Vale destacar que a brigada não substitui os profissionais especializados, como os bombeiros, mas atua de forma integrada para agilizar a resposta em emergências. A convocação de novos voluntários ocorre por meio de chamada pública e é aberta a servidores de todos os setores da UFRRJ.
Texto e fotografias: Nicole Lopes, bolsista de Jornalismo da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/UFRRJ)
Revisão/edição: João Henrique Oliveira (CCS/UFRRJ)