O coletivo de pesquisa e extensão é uma parceira entre UFRRJ e IFRJ
Reconhecer o trabalho de organizações que promovem o desenvolvimento da cultura no território fluminense do Rio de Janeiro. Esse é o objetivo do diploma Heloneida Studart da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Janeiro (Alerj) recebido pelo Observatório Baixada Cultural (OBaC) no dia 29 de novembro.
Douglas Marques (IFRJ), Bruno Borja (UFRRJ), João Guerreiro (IFRJ), Dep. Est. Eliomar Coelho e Utanaan Reis (UFRJ) na Alerj
Durante a sessão de entrega do prêmio, presidida pelo deputado estadual Eliomar Coelho (PSB), 45 artistas e produtores culturais foram contemplados por essa edição da honraria, que foi instituída inicialmente em 2009. Dentre os escolhidos, 65% realizam suas atividades fora da capital e 30% são da Baixada Fluminense. Nos últimos quatro anos, 130 pessoas e instituições foram homenageadas com o diploma.
A sessão solene aconteceu no final de novembro
Sobre o Observatório Baixada Cultural
Criado em 2020, o OBaC tem como objetivo produzir pesquisas, intervenções e estudos focados no território da Baixada Fluminense através de projetos de extensão. A parceria envolve pesquisadores da Rural, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e de pesquisadores independentes que moram e/ou atuam na Baixada Fluminense. Os professores Bruno Borja (UFRRJ, Nova Iguaçu) e João Guerreiro (IFRJ, Nilópolis) são os coordenadores do trabalho.
Nesse período, o grupo promoveu uma pesquisa sobre o impacto da covid-19 na economia criativa da região em parceria com o Observatório da Economia Criativa da Bahia, que ordenou o estudo nacional. De acordo com Borja, a análise identificou a dificuldade que os municípios da Baixada tiveram em executar a Lei Aldir Blanc e como isso foi sendo resolvido.
“Entre os 13 municípios, foram observadas desigualdades. As cidades com maior estrutura no campo da cultura e da política cultural, como Nova Iguaçu e Duque de Caxias, conseguiram executar melhor a Lei – diferentemente de Belford Roxo e Japeri, por exemplo”, pontuou o coordenador. O relatório da pesquisa, publicado em 2021, pode ser acessado clicando aqui.
A atuação do Observatório já beneficiou mais de 300 fazedores culturais da região através de cursos de elaboração de projetos, de portfólio e de prestação de contas. Os municípios Japeri, Guapimirim, Magé e Nova Iguaçu são alguns dos mais instrumentalizados pela iniciativa. Além disso, atuam junto aos poderes públicos locais, aos grupos e coletivos culturais para o fortalecimento da articulação da rede cultural no território.
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