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Serviço Social UFRRJ comemora com tradição o dia da profissão
Gustavo Repetti, Meiryellen Valentin e Mônica Olivar (da dir. p/ esq.), palestrantes no último dia de evento (Foto: Letycia Nascimento/Prograd)
Seguindo a tradição da profissão, o curso de Serviço Social da UFRRJ comemorou com diversas atividades e mesas de discussão, o papel da profissão na sociedade, seus avanços e conquistas. O dia do Assistente Social é comemorado no dia 15 de maio.
A coordenadora do Curso, Fabrícia Velasquez, organizou junto ao Centro Acadêmico de Serviço Social “Dandara dos Palmares” três mesas de exposições com os temas “A crise do Capital”, “Os impactos da crise contemporânea nas políticas sociais e os rebatimentos na prática profissional” e “Memórias do Serviço Social da UFRRJ”.
O primeiro dia de programação aconteceu em 09 de maio e teve sua abertura com um cine-debate do filme “Germinal”, seguido da mesa de discussão “Se a crise é do Capital; por que quem paga a conta são os trabalhadores?”.
Durante os três dias de comemoração alunos e professores do curso se reuniram para entender o papel da profissão (foto: Letycia Nascimento/Prograd)
Na segunda-feira seguinte (16), a comemoração tomou conta do Auditório Paulo Freire, na parte da tarde. A professora Mônica dos Santos Ferreira, mestre na área pela UFRJ expôs “Os impactos da crise contemporânea nas políticas sociais e os rebatimentos na prática profissional”.
Encerrando as comemorações da profissão, no dia 24 de maio, a última sessão de debate tratou das “Memórias do Serviço Social na UFRRJ” no Salão Verde do Instituto de Educação. A mesa foi composta pelos Assistentes Sociais (AS) Mônica Olivar, do Conselho Regional de Serviço Social; Meiryellem Pereira Valentim AS da Instituição; e por Professor Gustavo Repetti da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social.
Na mesa, Meiryellem destacou a importância de olhar os espaços conquistados pela profissão na sociedade e na Universidade. Para ela, unir expectativas e experiências é a chave para abraçar as conquistas.
“Quando a gente soma forças conseguimos lutar pelo que queremos e acreditamos, é esse um dos fundamentos da profissão”, disse.
Por fim, o professor e assistente social, Gustavo Repetti destacou a formação ético-política do profissional de Serviço Social, bem como a necessidade de introduzir os novos alunos no panorama político atual. Logo em seguida, iniciaram as perguntas, a maioria tratando dos riscos para a profissão com o retorno do conservadorismo político no período de gestão peemedebista. Repetti respondeu expondo que não há riscos explícitos a profissão, já que muitos Assistentes Sociais não romperam com o conservadorismo em suas práticas.