Segurança dentro do câmpus Seropédica. Este foi o tema da audiência realizada ontem (13/4) pela Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A reunião foi dirigida pela presidente da Comissão, deputada Martha Rocha, que convidou representantes das polícias Civil e Militar e também do Instituto de Segurança Pública (ISP).
Cerca de 100 alunas da UFRRJ participaram da audiência e duas representantes das estudantes tiveram a oportunidade de expor suas reivindicações: mais iluminação, corte de mato nas áreas de mais movimento, maior circulação de ônibus de linha dentro do câmpus, realização de concurso para guardas universitários, revisão do código disciplinar dos alunos, vigilância da ciclovia que liga a Universidade ao centro de Seropédica, entre outras.
O vice-reitor da Rural, professor Eduardo Callado, disse que a atual gestão da Universidade tem clareza sobre os problemas na área da segurança e que providências, como o pedido de urgência para a contratação de uma empresa privada de segurança para atuar no pórtico, já foram tomadas.
– É preciso termos clareza também das grandes limitações orçamentárias que passamos. Não só na Rural como em todas as universidades do país – comentou.
Sobre um caso de violência sexual ocorrido na Universidade, em março deste ano, a professora Lana Fonseca, presidente da comissão que apura o caso na Rural, explicou que o prazo para a conclusão dos trabalhos é o dia 14 de maio e que, no momento, o grupo trabalha na coleta dos depoimentos.
A presidente da comissão de Segurança da Alerj, Martha Rocha, afirmou que vai enviar à Comissão de Transportes um pedido para ser encaminhado à empresa Real Rio, responsável pelos ônibus da região de Seropédica. Já o representante da Polícia Militar explicou que não tem como aumentar o policiamento no entorno da Universidade, pois dispõe apenas de 49 homens para os cerca de 80 mil habitantes de Seropédica. O delegado da 48ª DP (Seropédica), Júlio da Silva Filho, esclareceu sobre a importância da realização do registro em caso de ocorrência, pois “sem o devido registro, a Polícia Civil não tem como trabalhar”. A delegada Marcia Noeli, responsável pela Divisão de Atendimento à Mulher da Polícia Civil, comentou que vai estudar a possibilidade de criar um núcleo para mulheres dentro da delegacia de Seropédica.
De acordo com Martha Rocha, os encaminhamentos serão acompanhados pela Comissão de Segurança da Alerj
(CCS/UFRRJ)