Em 1988, a morte de um aluno da UFRRJ motivou a ocupação da delegacia regional do Ministério da Educação (MEC), no Rio de Janeiro. Os estudantes permaneceram no local por um mês, cobrando do governo mais investimentos para a instituição. Trinta e dois anos depois desse histórico movimento, o Rural Semanal relembra o fato, além de analisar a atual participação discente no cotidiano político da Universidade, qual o papel do Diretório Central de Estudantes (DCE) e como os alunos atuam nos órgãos colegiados (“Representação estudantil, presente!”, pág. 4 e 5).
E não faltam memórias discentes nesta edição. Na página 6 (“Comemoração de pioneiros”), acompanhamos a cerimônia que marcou os 50 anos de formatura da primeira turma de Engenharia Química da Rural. Uma graduação que surgiu por conta de outro movimento de estudantes, os chamados “excedentes”. Em 1966, eles foram aprovados no vestibular, mas não conseguiram vagas na Escola Nacional de Química (ENQ). O sentimento de revolta por parte dos alunos excluídos transformou-se em luta e culminou na criação do curso em Seropédica.
Na entrevista da semana (“Educar para transformar”, pág. 3), o educador português José Pacheco comenta os desafios e oportunidades das universidades brasileiras para transformar a sociedade. “Somos profissionais da educação, somos seres conscientes daquilo que fazemos, conhecedores da teoria e, portanto, é preciso colocar a teoria em coerência com a prática”, disse Pacheco, que participou do Congresso Nacional de Letras, no câmpus Nova Iguaçu.
Não deixe de ler estas e outras matérias em nossa edição 11/2019, já disponível para download em http://portal.ufrrj.br/