O segundo encontro do I Workshop Polo Tecnológico do Mar da Baía de Sepetiba, aconteceu na quinta-feira (21) na Itaguaí Construções Navais (ICN). Empresas e instituições compareceram a mais um encontro, com o objetivo de debater e planejar o projeto que Polo Mar da Baía de Sepetiba. A primeira reunião do Workshop aconteceu no início do mês de fevereiro onde a meta era é pensar e criar modelos de negócios sustentáveis para o desenvolvimento socioeconômico da região em destaque.
Em sua fala André Portalis, diretor presidente da ICN, compartilhou o desejo da iniciativa se tornar um programa nacional. Esperamos que a partir do ano que vem possamos criar sinergia que vai fazer a região da Baía de Sepetiba um ponto chave de negócios, primeiro na ordem do Rio de Janeiro. E porquê não, levar essa iniciativa em outros lugares do país? Essa é a nossa meta”, expressou a todos.
Enquanto o primeiro encontro apresentou o que era a iniciativa e seus. objetivos proporcionando assim uma discussão sobre o quê e como poderia ser feito, o segundo ratificou a importância da parceria de todos para que o programa fosse bem desenvolvido. Ideias, metas e planos começaram a ser pautadas para dar início a estruturação e definir onde cada um poderia contribuir dentro do projeto.
O reitor da Rural, Ricardo Berbara, destacou a importância que universidade têm em estar presente dentro de um projeto como este.“A Universidade Rural é uma instituição presente nessa região há oitenta anos. Estamos atuando aqui em linhas de desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento social e ambiental em toda essa região da Baixada fluminense e também no desenvolvimento da região da Baía de Sepetiba […] existe uma possibilidade muito grande, de nós atuarmos no desenvolvimento de projetos da áreas da piscicultura, que é a vocação dessa região, e também vincular essa atividade ao desenvolvimento dos impactos ambientais que nós temos na região causados pela extração de areia”, afirmou em sua fala.
O professor destacou ainda que a Rural têm projetos destinados a estudar o impacto da extração de areia que acontece na região. Segundo ele, a prática abre uma porta de estudo para se realizar pesquisas tanto acadêmicas quanto de desenvolvimento de cadeias produtivas naquela região. “Quem conhece a região sabe que o municípios próximos apresentam um nível elevado de impacto ambiental causado, principalmente, pela extração de areia. Essas grandes piscinas, construídas a partir da extração de areia, constituem para nós, oportunidades, não apenas de pesquisa, mas de desenvolvimento de cadeia produtivas que mudem o perfil desta região de extração de areia para produção de produtos de origem aquática de origem marinha”, discursou.