Maior evento de pesquisa da universidade ocorre em novembro e reúne centenas de trabalhos de iniciação científica e tecnológica
Entre os dias 10 e 14 de novembro de 2025, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) realiza a XII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC) e a VI Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec). Realizados presencialmente no câmpus Seropédica, os encontros são os maiores eventos científicos da instituição e devem reunir milhares de estudantes, professores e pesquisadores em mais de 70 áreas do conhecimento.
Organizados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG), os eventos integram duas grandes iniciativas da universidade: a Jornada de Iniciação Científica (JIC) e a Semana de Pesquisa, Tecnologia e Inovação (SePTI). Os trabalhos apresentados são desenvolvidos com bolsas do CNPq, Faperj, Embrapa, Petrobras e outros órgãos de fomento, além de projetos voluntários vinculados ao Programa de Iniciação Científica Voluntária (PICV).
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor José Luis Luque, os encontros representam um marco na trajetória formativa dos estudantes e reafirmam o papel social da universidade. “A RAIC & RAIDTec consolida o papel estratégico da universidade na produção científica e na formação de novos pesquisadores. Ao reunir diferentes áreas do conhecimento em torno de temas como justiça climática e inovação, reafirmamos nosso compromisso com uma ciência integrada, pública e socialmente transformadora”, afirmou.
Com o tema “Justiça Climática: por um mundo mais sustentável, justo e igualitário”, a edição de 2025 se conecta aos debates da COP30, que acontecerá no mesmo mesmo período no estado do Pará. A proposta é discutir o papel da ciência na construção de políticas públicas mais equitativas e ambientalmente responsáveis, considerando também aspectos sociais, raciais e econômicos.
Segundo Daniela Cosentino Gomes, professora do Departamento de Bioquímica da UFRRJ e coordenadora geral da edição 2025, a RAIC & RAIDTec são dois encontros científicos diferentes, que ocorrem simultaneamente na mesma data. A RAIC tem como objetivo expor os trabalhos desenvolvidos por discentes de iniciação científica, enquanto a RAIDTec é voltada para os trabalhos de iniciação tecnológica.
“Os estudantes de graduação ou do ensino médio, que fazem parte dos diferentes programas que compõem a RAIC e a RAIDTec, podem ter a experiência de participar de um congresso científico. Ambos os eventos abrem espaço para que possamos conhecer o que nossos colegas estão desenvolvendo em seus laboratórios e criam oportunidades de colaborações dentro da própria universidade. Além disso, sempre convidamos outros cientistas e professores para participarem como avaliadores desses trabalhos, o que amplia e enriquece nossa discussão científica ainda mais”, completa Daniela.
O coordenador de pesquisa, Tiago Brade Marino, professor do Departamento de Geografia, também disse que “a se consolidou como o maior evento científico da UFRRJ, promovendo integração, inovação e valorização da pesquisa. A RAIC fortalece a produção científica e o protagonismo estudantil na universidade e no estado do Rio de Janeiro”.
Em 2024, os eventos registraram 1.785 inscritos e 890 resumos submetidos, com um aumento de 37% em relação ao ano anterior. A expectativa é manter esses números em 2025. As submissões de resumos estão abertas até o dia 23 de setembro e devem ser feitas exclusivamente pela plataforma Even3, no site: https://www.even3.com.br/xii-reuniao-anual-de-iniciacao-cientifica-da-ufrrj-raic-2025-vi-reuniao-anual-de-iniciacao-em-desenvolvimento-tecnologico-e-inovacao-raidtec-2025-612233
Com trabalhos nas áreas de Ciências Agrárias, Biológicas, Humanas, Exatas, Engenharias, Saúde, Artes e Linguística, a RAIC & RAIDTec 2025 reforçam o compromisso da UFRRJ com a ciência pública, democrática e socialmente relevante. “A RAIC e a RAIDTec são eventos de grande porte, que envolvem uma parcela substancial de docentes, discentes e TAEs da UFRRJ. Esperamos que todos possam participar e aproveitar ao máximo a oportunidade”, conclui Daniela.
Texto: Jonathan Monteiro, jornalista e bolsista da PROPPG/CCS