Cerca de 100 estudantes dos Ensinos Médio e Fundamental do Senai e Cefet, ambos de Itaguaí-RJ, e do Colégio Estadual Vicentina Goulart, de Nova Iguaçu, participaram do Química CSI, atividade desenvolvida no Laboratório de Química Analítica, do Instituto de Química, nos dias 16 e 17/10 para a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) . A atividade investigativa e interativa levou os visitantes a desvendarem um suposto crime.
Baseados na série americana Crime Scene Investigation (CSI), os organizadores, professores Flávio Couto Cordeiro e Cristina Maria Barra e um grupo de alunos da Química Analítica, criaram o cenário num fictício aeroporto, em Seropédica, onde houve a simulação da morte de uma pessoa. Com a cena preservada, os visitantes se transformaram em peritos e investigadores e puderam encontrar provas, analisá-las e chegar ao assassino.
Foi usado o teste de luminol, que detecta vestígios de sangue, mesmo que invisíveis a olho nu. Ao ser pulverizado em uma superfície, o luminol reage com o ferro presente na hemoglobina, emitindo uma quimioluminescência de cor azulada em ambientes escuros.
Também avaliaram impressões digitais utilizando o teste de vapor de iodo para revelar as digitais recolhidas em papel de filtro e drogas encontradas nas malas utilizando um simulacro preparado a partir do anestésico lidocaína, amido e fermento químico.
Foi utilizado o Teste de Scott, que é um método colorimétrico utilizado para identificar a presença de cocaína em amostras. O teste consiste na adição de reagente rosa (tiocianato de cobalto), que, ao reagir com a cocaína, forma uma coloração azulada; a cor azul indica a presença da substância.
Após coleta e avaliação das provas, os visitantes se reuniam novamente e discutiam quais dos quatro suspeitos havia executado a vítima. A atividade, em quatro sessões nos dias 16 e 17/10, despertou o interesse de 100 estudantes que se inscreveram antecipadamente.
Para Silvia Helena Couto, aluna do Colégio Estadual Vicentina Goulart, foi empolgante participar da atividade. “Sempre vi estas técnicas em seriados policiais, inclusive no próprio CSI, mas nunca havia me imaginado buscando e analisando provas. Passa a dar um gosto especial pela Ciências”, afirmou a estudante.
Texto: Miriam Braz, jornalista da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/UFRRJ).
Fotos: Miriam Braz e divulgação Instituto de Química (IQ/UFRRJ).
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