Através das redes sociais, projeto de extensão da UFRRJ apresenta conteúdos científicos de forma lúdica para estudantes e educadores do Ensino Fundamental II.
Levar o conhecimento científico da Universidade Rural para as salas de aulas das escolas do município de Seropédica. Esta é a proposta do projeto de extensão “O zebrafish sai do aquário e chega à sala de aulas: nadando em conhecimentos”, aprovado no último edital do Programa de Bolsas Institucionais de Extensão (Biext) da Pró-reitoria de Extensão (Proext).
Voltado para alunos do Ensino Fundamental II, o projeto tem como mascote e objeto de estudo o Zebrafish (Dario rerio), um pequeno peixe utilizado em pesquisas científicas da Universidade Rural como um modelo experimental alternativo aos roedores e de baixo custo de criação e manutenção.
“Utilizar animais como ferramenta atrativa para crianças de 11 a 14 anos (faixa etária média do Ensino Fundamental II) é uma maneira de interagir com elas. Sabemos que elas ainda necessitam do lúdico para a construção do conhecimento. Além disso, essa faixa etária, em sua maioria, nasce praticamente “alfabetizados digitais” e vários conceitos da área das ciências tornam-se mais atraentes quando apresentados em conexão com a realidade da faixa etária”, explica a professora Leilane Nepomuceno (Departamento de Biologia Animal/ICBS), que coordena o projeto.
Além de Leilane, integram a equipe do Zebrafish os professores Rosa Maria Mendes (DBA/ICBS) e Marcos Antonio dos Santos (DBA/ICBS), e o aluno bolsista Lucas Sarmento de Souza. O projeto conta ainda com a colaboração de um time de 12 alunos voluntários do curso de Medicina Veterinária da UFRRJ.
Inicialmente, as ações do Zebrafish foram pensadas em formato presencial. No entanto, com as restrições impostas pela pandemia do coronavírus, elas precisaram ser adaptadas para o ambiente virtual. Desde abril deste ano, são divulgados, através das redes sociais do projeto, conteúdos didáticos que abordam as contribuições do zebrafish para a Ciência, bem como temas considerados importantes para a área como, por exemplo, os relacionados ao meio ambiente. O objetivo é ajudar a aprimorar e a potencializar o processo de ensino e aprendizagem de estudantes e educadores afastados das salas de aula durante o período de isolamento social.
Os conteúdos publicados nos canais de divulgação do Zebrafish foram produzidos de forma remota por toda a equipe do projeto através de um grupo de estudos organizado por meio da plataforma Central Extensionista de Dados (CED) da UFRRJ em junho deste ano.
Para Leilane, estimular a participação dos alunos da graduação em atividades de difusão do conhecimento científico é essencial.
“Diante de novos panoramas em nosso país em que a Ciência tem sido muitas vezes menosprezada, é importante que cada aluno da graduação tenha o contato com o conhecimento científico, mas, ao mesmo tempo, não se distancie da realidade que cerca toda a comunidade do entorno. Precisamos, enquanto professores e alunos, realizar trocas de saberes com a comunidade. Esses alunos são os futuros profissionais atuantes no mercado de trabalho, e cada aluno do ensino fundamental precisa entender que o que o separa da Universidade é apenas o tempo, pois quando trilhamos um objetivo de vida, ele será concretizado”, afirma.
Acompanhe o Zebrafish nas redes sociais
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Por João Gabriel Castro, estagiário de jornalismo da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/UFRRJ).