Texto: Thaís Melo*
Em um período de pandemia, quando muitas escolas estão fechadas, a aproximação com a ciência se torna mais difícil. Muitos projetos visam justamente popularizar a ciência e deixar o conhecimento mais próximo da população. O projeto “A inteligência artificial como ferramenta no desenvolvimento de plataformas digitais colaborativas para a popularização e divulgação de ciência e tecnologia”, idealizado pelo Grupo de Extensão Cienciando é uma dessas iniciativas.
O objetivo inicial do grupo para o projeto era desenvolver atividades de extensão e divulgação científica durante as edições da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) na UFRRJ. Mas na 16ª edição da SNCT, em outubro de 2019, o grupo notou uma grande participação do público e uma repercussão positiva das atividades oferecidas. A partir disso, o projeto mudou e passou a ser uma iniciativa permanente que aborda conteúdos relacionados à ciência e a tecnologia.
O coordenador é o doutorando em Química, Rodrigo Barbosa, assistente de Laboratório do Departamento de Química Analítica, do Instituto de Química. A equipe do projeto conta com colaboradores de diferentes áreas do conhecimento e que atuam em diversas instituições como UFRRJ, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ).
O objetivo da iniciativa. “Promover a abertura das portas da Universidade e a aproximação dos diferentes segmentos da sociedade, através de ações de divulgação científica e tecnológica, com participação efetiva da comunidade”, contou o coordenador.
Embora não exista há muito tempo, o projeto já realizou algumas atividades como: um Laboratório de Pesquisa em Fitoquímica do Instituto de Química, atividades experimentais com alunos de escolas públicas dos municípios de Seropédica, Paracambi e Paty do Alferes. Todas durante a SNCT. De acordo com Barbosa, uma das atividades intitulada: “Avaliação de atividade antioxidante de frutas cítricas: uma adaptação do método do DPPH para demonstração em sala de aula”, foi apresentada no 59º Congresso Brasileiro de Química (João Pessoa – PB, 2019), e publicada na revista “Química Nova na Escola”, na seção Experimentação no Ensino de Química. Na SNCT do ano passado o grupo também se fez presente com a realização de lives (transmissões ao vivo) que contaram com a participação de convidados de diferentes áreas e abordaram temas variados.
Segundo o coordenador, o trabalho do grupo consiste em desenvolver junto à comunidade, atividades relacionadas à divulgação científica e ao ensino de ciências. Usando aplicações práticas dos conteúdos teóricos e focando prioritariamente nos estudantes da rede pública do Ensino Básico. O projeto também recebe professores do ensino básico interessados na iniciativa que gravam vídeos com experimentos usando a estrutura da UFRRJ para serem usados em suas aulas quando nas escolas em que eles atuam não existe um laboratório.
“Tendo em vista a nova realidade imposta pela pandemia de Covid-19, estamos em fase de planejamento para disponibilizar todas nossas atividades em formato digital, por meio de nossas plataformas”, explicou Barbosa a respeito do impacto da pandemia na iniciativa. O coordenador também ressaltou que com o projeto ele espera que o público alcançado pelas atividades possa ver a universidade como um espaço acessível e a ciência possa ser mais interessante para os jovens.
O projeto será permanente e pretende cada vez mais promover a popularização da Ciência e das suas tecnologias. Contribuindo assim, para a desmistificação dos assuntos abordados e para a construção de uma sociedade menos suscetível à desinformação.
Comunicação Proext*
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