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Portal UFRRJ > INSTITUCIONAL > Notícia Destaque > Projeto da UFRRJ estuda a genética da planta Ora-pro-nóbis de flor rosa

Projeto da UFRRJ estuda a genética da planta Ora-pro-nóbis de flor rosa

Divulgação Científica | 02/09/2025 - 11:09

Dona Raqueline de Castro, 54 anos, moradora do bairro Jardim Metrópole, do município de São João de Meriti, tem um hábito simples após a missa de domingo: colhe algumas folhas de Ora-pro-nóbis do quintal da igreja Santa Rita de Cássia e as mastiga no caminho para casa. “Faz bem à saúde”, afirma com convicção. Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a planta é objeto de um estudo científico que busca compreender a dosagem segura para o consumo humano. 

Popular em muitas regiões do Brasil, a Ora-pro-nóbis — cujo nome vem do latim “rogai por nós” — teria recebido essa denominação, segundo relatos antigos, porque era colhida por fiéis no quintal de um padre enquanto ele rezava. Na verdade, o termo é usado para se referir a diferentes espécies de plantas. Uma delas é a Pereskia grandifolia, conhecida como “Ora-pro-nóbis de flor rosa”, utilizada na pesquisa coordenada pela professora Viviane Moreira de Lima, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da UFRRJ.

Professora Viviane Lima, pesquisadora. Foto: Rillary Railane

Os estudos começaram em 2024, motivados pela curiosidade da então aluna Jennifer Vieira Gomes, hoje doutoranda na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Jennifer tinha em casa um pé de Ora-pro-nóbis da espécie Pereskia grandifolia, usado como alimento por sua mãe. “As folhas e frutos dessa espécie são comestíveis, mas ela ainda precisa de estudos relacionados à toxicidade e segurança”, afirma a professora Viviane Lima. A partir do interesse da aluna, surgiu o projeto desenvolvido hoje no ICBS-UFRRJ.

A pesquisa investiga se os extratos da planta têm potencial genotóxico — ou seja, se podem provocar mutações ou alterações no DNA. Para isso, os pesquisadores do projeto utilizam raízes de cebola (Allium cepa) como modelo experimental, por serem sensíveis a alterações no material genético e acessíveis em laboratório.

Para fazer a investigação, as raízes são expostas a diferentes soluções: água destilada (controle negativo), uma substância mutagênica (controle positivo) e extratos aquosos da Pereskia grandifolia, em variadas concentrações. Depois, são observadas no microscópio para identificar possíveis alterações nas células e nas fases de divisão celular. Também é aplicado o teste do “DNA cometa”, uma técnica que revela o nível de fragmentação do DNA — quanto maior o rastro deixado na lâmina, maior o dano genético.

“A ideia é traçar um perfil mais completo da Pereskia grandifolia e contribuir com dados sobre seus efeitos. O uso prolongado de plantas com potencial genotóxico pode causar mutações e até citotoxicidade, ou seja, a morte de células”, explica a professora Viviane. “Por isso, é fundamental entender em que dosagem e frequência o uso pode ser seguro.”

Ela também alerta que o consumo de plantas medicinais deve levar em conta a espécie, a forma de uso e possíveis interações com medicamentos. “A planta que usamos no estudo é de flor rosa, diferente da Pereskia aculeata, de flor branca, mais conhecida e presente em muitos suplementos alimentares. Às vezes, a planta está no quintal e a pessoa nem sabe ao certo qual é.”

Ora-pro-nóbis da flor rosa (Pereskia grandifolia)
Foto: Planta Mundo

Ora-pro-nóbis da flor branca (Pereskia aculeata) Foto: Wikipédia

Recentemente, a Anvisa proibiu o uso da Pereskia aculeata (Ora-pro-nóbis de flor branca) em suplementos alimentares, alegando falta de comprovação científica quanto ao seu valor nutricional. A venda da planta in natura, no entanto, segue liberada. O alerta reforça a importância de pesquisas como a desenvolvida na UFRRJ, que ajudam a embasar decisões de saúde pública e informar melhor a população.

Os estudos conduzidos pela professora Viviane Lima se somam aos de outros pesquisadores que investigam a segurança na utilização de plantas ou de produtos de origem vegetal com finalidades terapêuticas. A professora destaca que os resultados dessas pesquisas impactam tanto no uso da planta pela indústria farmacêutica quanto sua aplicação como suplemento alimentar.

Parte dos resultados obtidos foi apresentada no Congresso de Genética de 2024. Entre os dados divulgados, destaca-se o uso da técnica Random Amplified Polymorphic DNA (RAPD), que revelou o potencial mutagênico do extrato aquoso da Pereskia grandifolia. Os resultados preliminares do estudo mostram genotoxicidade, mas outras metodologias ainda estão em fase de análise. Além disso, a ação citotóxica do extrato também vem sendo investigada por diferentes pesquisadores. 

Desafios e protagonismo na formação científica

No laboratório, oito alunos de iniciação científica participam do estudo dos extratos obtidos a partir das folhas de Pereskia grandifolia. Entre eles, duas alunas são bolsistas: uma pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e outra pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq). O projeto, no entanto, não conta com outros tipos de financiamento. “Esses estudos de base formam pessoas, geram conhecimento e podem, no futuro, colaborar com avanços no tratamento de doenças como o câncer”, destaca a pesquisadora.

Mesmo com seu valor científico, o trabalho no laboratório enfrenta desafios estruturais. A professora conta que as constantes ocorrências de falta de energia elétrica no câmpus podem comprometer, além das atividades, o funcionamento de freezers que armazenam os materiais de estudo. Ela comenta ainda que a manutenção do espaço depende de alunos e professores, devido à ausência de técnicos laboratoriais. 

Projetos como esse também cumprem um papel essencial de educação científica. Afinal, é com base em pesquisas sérias que práticas populares podem ser mantidas com mais segurança. Assim, Dona Raqueline poderá continuar saindo da missa com suas folhinhas de Ora-pro-nóbis — mas agora, com informação.

Texto: Rillary Railane, estudante do 6º período do curso de Jornalismo

Supervisão: Alessandra de Carvalho, docente do curso de Jornalismo 

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