O professor do Departamento de Ciências do Meio Ambiente do Instituto Três Rios/UFRRJ, Alexandre Ferreira Lopes, em entrevista ao jornal Diário de Petrópolis, explicou o problema do assoreamento dos rios na cidade da Região Serrana do Rio de Janeiro: “A deposição de sedimentos é natural e ocorre em todos os rios, pois a água perde velocidade e força e acaba não conseguindo carregar os sedimentos, que vão se acumulando. Em rios urbanos isso se torna um problema, pois geralmente estes têm a perda da faixa marginal e mudança de trajeto (em casos de rios canalizados, como muitos de Petrópolis). Todos esses fatores aumentam o volume de sedimentos que caem das margens e diminuem a vazão dos rios. O resultado do assoreamento, diretamente, é a diminuição do espaço disponível para a água, que precisa ir para algum lugar, resultando nas enchentes”.
A reportagem do diário local repercute os dados divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica, que chamam atenção para a degradação dos principais rios brasileiros. Segundo a Instituição, 74,5% dos pontos monitorados estão com qualidade precária, no limite mínimo permitido na legislação e nos padrões internacionais de qualidade de água.
Para ler a reportagem na íntegra, acesse: https://bit.ly/2MjjUWt