Nesta terça-feira, 3 de janeiro, o professor José Cláudio Souza Alves, do Departamento de Ciências Sociais (ICHS/UFRRJ), foi o entrevistado destaque em publicação feita pelo Jornal Extra. A notícia teve como tema o maior número de pessoas desaparecidas registradas na Baixada Fluminense desde 2016. Doutor em Sociologia, o docente ampliou o debate para dar ênfase aos desaparecimentos na Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) 20 — onde atuam batalhões da Polícia Militar — nos municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis.
“Os dados oficiais não correspondem à realidade. A existência dos cemitérios clandestinos e de toda uma prática pedagógica do terror nessas comunidades inibe de uma forma assustadora e monstruosa qualquer tentativa de denúncia, de registro. O eixo Nova Iguaçu-Mesquita-Nilópolis possui duas grandes dinâmicas de atuação de grupos armados que explica imensamente porque essa região concentra números tão expressivos de desaparecidos”, desenvolveu o especialista nos estudos sobre violência urbana.
Leia a reportagem na íntegra em: https://extra.globo.com/casos-de-policia/uma-pessoa-desapareceu-cada-seis-horas-na-baixada-fluminense-em-2022-numero-o-maior-desde-2016-25637290.html