Referência nos estudos sobre violência urbana, com ênfase na ação de grupos de extermínio e milícias, o professor da UFRRJ José Cláudio Souza Alves foi entrevistado em duas matérias publicadas nesta semana.
Em reportagem de Clívia Mesquita, do Brasil de Fato, Alves opinou sobre recente pesquisa do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RJ), que identificou o controle de 1.217 drogarias por milícias no Rio de Janeiro.
“Onde tem capital com retorno fácil, rápido e pouca fiscalização, a milícia está envolvida. Os ramos de negócio da milícia são certos em áreas onde eles controlam territorialmente porque nenhum órgão fiscalizador é capaz de confrontar. Quem vai confrontar um território com domínio armado?”, disse o professor do Departamento de Ciências Sociais (ICHS).
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‘Malha que recobre o país’
Já em entrevista a João Vitor Santos, do Instituto Humanitas Unisinos, José Cláudio Souza Alves põe em evidência o avanço do poder dos milicianos em todo o país, alcançando os altos postos do Estado.
“A milícia do Rio não se reproduz tal qual ela é em outros lugares; isso não existe. Mas, por outro lado, ela se reproduz em todos os lugares do Brasil porque a base da estrutura miliciana é similar em todas as regiões”, explicou o docente.
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