Na segunda-feira da semana passada, dia 04 de Setembro, o auditório Gustavo Dutra do Pavilhão Central do Câmpus Seropédica sediou a abertura do 4º Seminário Institucional do Pibid/UFRRJ (SiPibid), que trouxe o tema “Formação docente, para quê?”. A mesa de abertura foi composta pela equipe gestora do Pibid e por membros da Administração Central da Rural: Sara Fazollo, coordenadora institucional; Wanderley da Silva e Vladimyr Lombardo, coordenadores de gestão; Ricardo Berbara, reitor da UFRRJ; Joecildo Rocha, pró-reitor de Graduação; Roberto Carlos Lelis, pró-reitor de Extensão; e Juliana Arruda, pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis. Todos os presentes na mesa falaram sobre a importância do programa como uma forma de valorização da docência e de resistência da classe. Especialmente Ricardo Berbara fez uma reflexão a respeito da atual conjuntura política do país. Em sua fala, o reitor da universidade, falou sobre os impactos desse cenário no Pibid:
“Nenhum programa causa mais impacto que o Pibid, a percepção que nós devemos ter frente a esse programa não é apenas com um olhar para dentro das unidades acadêmicas e dos institutos, mas principalmente nos impactos que ele causa fora da Universidade. Nós temos mais de trinta escolas impactadas pelo trabalho do Pibid e mais de 500 bolsistas. Esse é um dos programas acadêmicos mais fundamentais que nós temos na Universidade e que se equipara e até supera o de Iniciação Cientifica. Nós estamos aqui porque acreditamos na Educação Pública.”
Na segunda parte da manhã, após a mesa de abertura, a coordenadora institucional do programa Pibid na Universidade Federal da Bahia e primeira presidente do Fórum Nacional do Pibid, Alessandra Santos de Assis, iniciou sua palestra em que discutiu a formação docente, além de atentar sobre os impactos e desdobramentos desta ação na Educação. Alessandra propôs uma reflexão sobre o papel estratégico do Pibid na Educação, analisando o atual momento político, além de pensar o “Para quê?” dessa formação diante dos desafios e incertezas.
“Nesse momento os educadores precisam agir, não só reagir e esperar que as más notícias cheguem, mas agir diante dos sinais que nós temos recebido.”
A estudante do 7º período de Ciências Agrícolas Clarice Veríssimo está no Pibid há três anos. Ela falou sobre a importância do programa em sua formação:
“É uma forma dos alunos de licenciatura conhecerem o cotidiano das escolas, é a licenciatura aplicada. O que a gente aprende na academia, nós levamos paras as escolas, através de oficinas, experimentos, aulas interativas, vídeos, tudo aquilo que a gente pode agregar de conhecimento e valores para as crianças. O Pibid é um pouco disso tudo, é um programa extremamente forte e coletivo. E um evento como esse dá uma grande visibilidade sobre tudo que o programa vem fazendo.”
Apresentação de experimentos
Na terça-feira (05), segundo e último dia da 4ª edição do SiPibid, alunos do ciclo básico de diversas escolas do entorno da UFRRJ vieram à Universidade para acompanhar a exposição dos projetos e da execução de atividades práticas que aconteceram em diversos institutos. Eles tiveram a oportunidade de aprender na prática, conceitos que muitas vezes parecem abstratos. Confira abaixo como foram algumas oficinas.