Pesquisadores apresentaram estudos sobre políticas educacionais, práticas antirracistas e impactos ambientais no Rio de Janeiro

O primeiro dia de apresentações da XII Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2025), realizado na segunda, 10/11, reuniu trabalhos que abordaram temas como educação infantil, equidade racial, meio ambiente e estudos linguísticos. As atividades ocorreram entre 14h e 17h, com a participação de discentes, docentes e pesquisadores de diversas áreas.
A abertura contou com a apresentação de Max da Costa Araújo Silva, que discutiu os desafios do atendimento em creches no trabalho “Plano Nacional de Educação e o atendimento à creche no Estado do Rio de Janeiro”. Em seguida, Bruna Vital dos Santos Santana ampliou o debate com o estudo “Creches no Estado do Rio de Janeiro: oferta e atendimento a partir das metas do Plano Nacional de Educação”, reforçando a importância das políticas públicas voltadas à infância.
O evento também trouxe reflexões sobre práticas pedagógicas antirracistas. Ana Carolina Paixão Soares apresentou o trabalho “Educação e equidade racial: um guia antirracista para as escolas”, enquanto Samuel Leocádio abordou “Antirracismo e Extensão Universitária: o papel do PET na Baixada Fluminense”, destacando o papel transformador da universidade na promoção da igualdade racial.
Por motivo de ausência, a professora Mariane apresentou o estudo de Flávia Vitória Torres Ferreira sobre o Plano Nacional de Educação e o atendimento à creche no estado. Após um breve intervalo para café, as discussões voltaram-se às questões ambientais, com Renan dos Prazeres Souza expondo “Dinâmica do Fogo e Mudanças no Uso do Solo na Mata Atlântica Fluminense: uma análise multitemporal via Google Earth Engine”. Na sequência, João Victor Bueno apresentou “Mapeamento de Solos: Convencional versus Digital a partir de técnicas de aprendizado de máquina na Bacia Hidrográfica do Rio Bonito”.
A programação seguiu com Carolina Ferreira Camilo, que discutiu experiências de formação antirracista na educação básica em “Práticas Antirracistas na Educação Básica: experiências formativas com professora do CAp-UFRJ”.
Encerrando o dia, dois trabalhos da área de linguística foram apresentados: “A avaliação da concordância verbal da terceira pessoa em Nova Iguaçu”, de Márcio André, e “A variação entre ‘só que’ e ‘mas’ na quebra de expectativa: uma análise baseada em testes de produção”, de Letícia Aline Amaral Mattos, ambos orientados pela professora Juliana Segadas. As pesquisas reforçaram a relevância dos estudos sobre variação linguística na compreensão das dinâmicas sociolinguísticas brasileiras.
As apresentações foram avaliadas pelas professoras Anelise Monteiro do Nascimento, Juliana Barbosa Segadas Vianna, Aline Moura, Eliza Marcia Oliveira Lippe, Virginia Georg Schindhelm, Andreia Cruz, Katia Emmerick Andrade e Clarice Vieira.
O primeiro dia da RAIC encerrou-se em clima de entusiasmo e troca de conhecimento, com destaque para a diversidade de temas e a relevância social das pesquisas apresentadas.



























Texto: Roberta Medeiros Lima de Souza e Raquel Gomes Brandão, estudantes do curso de Letras – Português/Literaturas, câmpus de Nova Iguaçu.
Fotos: Glayce Kelly Oliveira, Juliana Sampaio Neves e Davi Faria.
Revisado e publicado: Jonathan Monteiro, jornalista e bolsista de Jornalismo da PROPPG/CCS.