Constantemente, a UFRRJ promove melhorias em seus câmpus e coloca em prática estratégias para fazer um uso mais adequado de seus espaços. Um dos setores que movem essas mudanças é a Prefeitura Universitária (PU). Ao longo dos últimos meses, os principais esforços da PU foram o aprimoramento da drenagem do câmpus Seropédica, a reforma de espaços para implementação do ensino à distância e a restauração da residência oficial do reitor.
Dentro de uma instituição centenária como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, diversos são os setores que trabalham em busca do melhor aproveitamento dos seus espaços e de seu ambiente. Há muitos anos, a PU se põe como responsável por garantir a infraestrutura adequada para a realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão na Universidade. Nesse sentido, cabe a ela os serviços de manutenção predial, asseio e conservação, apoio operacional, além de conservação de parques e jardins. Nos últimos meses, a Prefeitura se dedicou a restaurar ambientes históricos e melhorar a infraestrutura da Universidade, além de potencializar seus espaços de ensino.
Residência oficial de grande parte dos reitores da UFRRJ, a chamada Casa do Reitor foi instituída em 1948, e passou longos anos sendo referência no câmpus Seropédica. Desde 2013, entretanto, o local deixou de ser utilizado como moradia fixa do mais alto cargo da Universidade. O último reitor a ocupar a casa foi o professor Ricardo Miranda, que esteve à frente da Administração Central em duas oportunidades, sendo a primeira gestão entre 2005 e 2009 e a segunda de 2009 a 2013.
Nos anos seguintes, o local permaneceu fechado e, aos poucos, a necessidade de reforma foi se tornando mais urgente. Com o início da gestão do reitor Roberto Rodrigues, em 2021, um dos projetos apresentados foi a restauração do espaço. A solução foi transformá-lo num museu, como forma de preservação de um local histórico não só para a comunidade acadêmica, mas também, para a comunidade de Seropédica.
Sendo assim, a Prefeitura moveu esforços, através da manutenção predial, e com o apoio da Reitoria, transformou o local. Além da representatividade histórica agregada, a nova Casa do Reitor possui um grande acervo de artefatos da Universidade. Hoje, o espaço é o Museu Casa do Reitor – Centro de Memória da UFRRJ, e está aberto para visitação pública.
Além da restauração da Casa do Reitor, um dos principais objetivos a curto e médio prazos da Prefeitura Universitária é melhorar a drenagem do câmpus Seropédica. Durante o período de alta das chuvas, é comum que alunos e professores tenham dificuldades de se locomover nos espaços da Rural, algo que promete não ser mais um problema no futuro. As manutenções estão em andamento e os resultados estão próximos de serem notados.
Um dos locais que já sentem a diferença das manutenções é o Instituto de Tecnologia (IT). No ano passado, houve um trabalho de drenagem fortificada para diminuir o excedente de prejuízos da chuva no Instituto. A expectativa é de que os resultados já sejam vistos nos próximos meses.
A dragagem dos valões contou com o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Secretaria de Meio Ambiente do município de Seropédica.
Um dos principais projetos em execução da UFRRJ é o aprimoramento do Ensino à Distância (EaD). Com o objetivo de alcançar um número cada vez maior de
discentes, o EaD é uma ferramenta de grande aporte para o futuro bem-sucedido da Universidade. No que diz respeito à PU, esforços para proporcionar o melhor aproveitamento desta nova realidade estão sendo feitos.
Nesse sentido, as manutenções em foco avançam na maior estruturação para receber a nova forma de ensino. E os locais escolhidos para isso foram o Pavilhão Central do câmpus Seropédica, na sala 44, e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA), na Avenida Presidente Vargas, centro do Rio de Janeiro. A expectativa é receber a modalidade com toda a tecnologia necessária em ambos os polos.
Veja fotos das ações de manutenções no CPDA e no P1:
(Fotos: Prefeitura Universitária e Yas Alves)
As manutenções feitas pela PU envolvem servidores da Rural e trabalhadores terceirizados, ou subcontratados – dependendo da demanda, as equipes precisam ser aumentadas. Para tantos desafios, muitos são os trabalhadores envolvidos diariamente na força de trabalho promovida pela Prefeitura Universitária.
Prefeito da Universidade e alguém que possui uma longa história com a Rural, Paulo Chaves agradece o empenho de todos e o investimento. “Esse protagonismo da Prefeitura é algo que devemos louvar à Reitoria, que entendeu o nosso papel e tem dado todo o suporte necessário para podermos fazer um bom trabalho. Isso é algo que vemos, por exemplo, na coordenação dos parques e jardins, com cada vez mais aparato de qualidade. A evolução nas condições de trabalho também são uma evidência da valorização ao serviço da Universidade, feito por quem põe a mão na massa todos os dias pelo nosso bem”, complementou Chaves.
Texto: Rafael Gutierrez, bolsista de Jornalismo na CCS/UFRRJ