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Prédio de Pós-Graduação recebe apresentações de Ciências Sociais Aplicadas

Estudantes apresentam pesquisas sobre trabalho análogo à escravidão a e impactos das mídias digitais nas juventudes

A sala de reuniões do programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro recebeu as apresentações dos alunos do curso de Humanidades e Ciências Sociais Aplicadas, na tarde da quarta-feira (12). O evento contou com a presença de avaliadores e professores, que contribuíram com perguntas e reflexões sobre os diversos temas apresentados.

A estudante de Ciências Sociais, Amanda Portilho, apresentou a pesquisa “Correntes invisíveis do trabalho análogo à escravidão contemporâneo brasileiro”. Desenvolvida a partir de sua atuação no Núcleo de Estudos de Gênero, Cotidiano e Raça (Neggra/UFRRJ). O estudo analisa o trabalho análogo à escravidão como uma violação de direitos humanos atravessada por marcadores de gênero, raça e etnia, investigando como essas desigualdades estruturais influenciam os perfis das vítimas e perpetuam práticas de exploração.

Seguindo a ideia do trabalho análogo à escravidão, a aluna de Serviço Social, Lívia Maria Martins, apresentou o trabalho “Sônia Maria de Jesus: uma reflexão crítica sobre a naturalização do trabalho análogo à escravidão doméstica”. O estudo analisa as opressões interligadas de gênero, raça e etnia no trabalho doméstico escravo, a partir do caso de Sônia, mantida nesta condição por 40 anos em Florianópolis (SC). A pesquisa evidencia que o trabalho doméstico ainda reflete a herança colonial e as desigualdades estruturais, reforçando a importância de uma análise interseccional para compreender e combater essas violências.

A pesquisadora Ana Paula Teixeira de Jesus, também do curso de Serviço Social, apresentou o estudo “Redes sociais e juventude: impactos na saúde mental e na identidade”. A pesquisa analisa como o uso intenso das redes, especialmente por jovens da Geração Z, influencia o comportamento e o bem-estar. O uso excessivo está ligado à ansiedade e comparações sociais, mas também pode incentivar acesso à informação e engajamento político.

Textos e fotos: Lorenzo Ventura e Kayke Alves, estudantes de Jornalismo.
Orientação: Sandra Garcia, professora do Departamento de Letras e Comunicação.
Edição e publicação: Jonathan Monteiro, jornalista e bolsista de Jornalismo da PRPPG/CCS.