Texto: Thaís Melo*
A Extensão é uma parte fundamental da universidade, mas em meio a uma pandemia e com as atividades presenciais suspensas por tempo indeterminado surgiu um novo obstáculo para a realização das atividades presenciais. Pensando em solucionar esta dificuldade, a Pró-Reitoria de Extensão criou uma plataforma para o cadastro de atividades extensionistas, tudo feito online e de forma prática.
Foi assim que surgiu a Central Extensionista de Dados (CED) para dinamizar o cadastro das ações de Extensão da UFRRJ. A ferramenta começou a ser usada em março deste ano, logo no início do isolamento social devido a pandemia de covid-19, e foi um sucesso imediato. A adesão dos professores foi grande e diversas atividades foram inscritas. Essas atividades após passarem pela avaliação de um comitê da Câmara de Extensão se aprovadas ficam disponíveis para inscrição na plataforma. Os números evidenciam o êxito da iniciativa, foram mais de 590 propostas submetidas, 370 proponentes e 23 mil certificados emitidos, tudo isso apenas na primeira oferta de atividades.
O chefe do Departamento de logística, infraestrutura e sistema e-cert da Proext, professor José Airton Chaves Cavalcante Junior, desenvolveu o sistema a partir do modelo concebido para o cadastro de eventos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2019. Em dez dias de trabalho, o professor construiu a CED. “Gosto de falar que tínhamos o chassi e as rodas, e resolvemos colocar o carro em movimento, e fomos construindo os módulos conforme íamos avançando, devido à urgência do momento”, relatou Chaves
Segundo o professor todas as atualizações feitas durante os últimos três meses na plataforma foram realizadas sem causar transtornos para os usuários. “Essas atualizações eram sempre momentos de grande apreensão, pois se algo desse errado, o impacto seria muito grande, pois atingiria muitos usuários”, ressaltou.
O trabalho foi realizado pelo professor José Airton e pelo bolsista Filipe Klinger, estudante do curso de Sistemas de Informação da UFRRJ. ”O Filipe foi fundamental, atuando de forma muito dedicada e ciente da sua responsabilidade junto a toda a comunidade, corrigindo os erros de sistema e quando possível implementando sugestões dos usuários”, contou.
No primeiro mês no ar, a plataforma contabilizou mais de 5 mil participantes e no segundo mês chegou a 11 mil. Em junho, o cadastro de atividades na Central foi interrompido por cerca de um mês. De acordo com José Airton quando essa primeira etapa foi finalizada a plataforma já contava com aproximadamente 15 mil participantes. A plataforma voltou a receber o cadastro de propostas no dia 15 de julho e os números só tendem a aumentar nessa segunda fase. Em pouco tempo foram mais de 16 mil participantes inscritos e cerca de 400 proponentes.
A Central foi desenvolvida utilizando a filosofia User Friendly (Amiga do Usuário). Isso quer dizer que a navegabilidade por ela é fácil e mesmo que o participante nunca tenha entrado na plataforma pode aprender a se cadastrar de maneira simples e intuitiva. Mesmo que já tenha sido desenvolvida pensando em ajudar os participantes as sugestões feitas foram ouvidas e as melhorias foram implementadas para essa segunda fase da CED. “Nesta segunda oferta, tentamos implementar todas as sugestões que os usuários fizeram e acreditamos que quanto mais novas sugestões forem feitas, podemos refinar e adequar cada vez mais o sistema aos usuários e instituição”, finalizou o professor. José Airton também ressaltou que, embora a pandemia tenha trazido alguns obstáculos, a experiência de desenvolver essa plataforma em pouco tempo foi muito enriquecedora.
Para saber todas as atividades disponíveis para inscrição basta conferir a lista disponível na plataforma ou ficar de olho nas redes sociais da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), onde todas as atividades são divulgadas. As atividades são todas gratuitas, online e com certificação.
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