A pesquisa de melhoramento genético da cana-de-açúcar da realizada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no câmpus de Campos dos Goytacazes, foi destaque no jornal JBNews.com. O objetivo do estudo é garantir aos agricultores acesso a sementes de cana-de-açúcar que produzem mais biomassa e açúcar por hectare, e que as lavouras tenham maior longevidade, ou seja, que o produtor consiga colher mais vezes, sem que seja necessário fazer o replantio.
De acordo com os pesquisadores da UFRRJ, a colheita da cana-de-açúcar é um dos principais gargalos da produção canavieira fluminense. Atualmente, 85% da área de produção de cana-de-açúcar do Estado do Rio de Janeiro ainda é realizada de forma manual com queima prévia. A prática de utilização do fogo como método despalhador e facilitador do corte resulta em diversos problemas, como aumento das emissões de gases de efeito estufa, produção de fuligem, aumento de doenças respiratórias, empobrecimento do solo, morte de animais e perda de biodiversidade, entre outros. A Lei Estadual 5.990/2011 propõe o fim gradual da queima da cana-de-açúcar e, em 2024, esta forma de colheita não será mais usada no estado. Para lidar com a situação, um novo protótipo de colhedora de cana-de-açúcar está em avaliação.
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Foto: jornal JBNews.com