O Grupo de Trabalho ‘Parentalidade, trabalho e cuidados’, criado no conjunto de ações acadêmicas para elaboração de propostas de Estudos Continuados Emergenciais (ECE) na UFRRJ, encaminha nota à comunidade universitária. Leia o comunicado a seguir.
Em 01 de fevereiro nossa Universidade reiniciou 2020.1 de forma remota, em função da necessidade de isolamento social para conter a circulação do novo coronavírus. A crise econômica e sanitária que assola o mundo tem imposto desafios e necessidade de readaptação e readequação em uma escala sem precedentes. O cenário pandêmico adquire contornos ainda mais complexos e críticos no Brasil, diante da ausência de políticas públicas destinadas às consequências socioeconômicas da crise. Nossa universidade, buscou, neste momento de ensino e de trabalho remotos, formalizar ou institucionalizar rotinas mais equânimes, focando especialmente nas diferenças de gênero e dificuldades sentidas por mães, pais e cuidadores tanto no exercício de sua atividade laboral, quanto no ensino.
Uma das primeiras ações com esta finalidade foi a criação do Grupo de Trabalho (GT) 5 – Parentalidade, trabalho e cuidados, que levou à introdução nas Deliberações CEPE 287 e CONSU 288 de 2020, de normas voltadas para esse tema. Dessa forma, de acordo com esse capítulo, busca-se garantir que servidores docentes, técnicos e discentes que sejam mães, pais e cuidadores possam contar com prerrogativas, no âmbito do ensino remoto, para alocação de horário de lecionação, de reuniões, bem como avaliação de disciplinas e frequência. Buscou-se um esforço de conceituação e/ou padronização de termos, e apresentação de sugestões de fluxo de tramitação para efetivar essas prerrogativas – como a entrega de declarações à chefia imediata ou ao professor da disciplina.
Vale ressaltar, o GT 5 é resultado de encaminhamentos solicitados pela Associação de Docentes da UFRRJ(ADUR-RJ), nas considerações da representante da ADUR no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), na figura da professora Marina Cordeiro, Primeira Secretária deste sindicato. Em novembro de 2020, a criação do GT5 foi aprovada no CEPE, no âmbito da avaliação do Estudos Continuados Emergenciais ou período 2020.5. Neste momento, esteve sob a coordenação da professora Rubia Wegner, representante docente no CEPE. Apesar do pouco tempo disponível, reunimos um grupo competente de professores, técnicos e estudantes – convidados pela professora em função de suas respectivas inserções nos temas – e as discussões foram extremamente profícuas.
Na continuidade dos trabalhos, será necessário avaliar a execução dessa regulamentação e o GT5 está aberto para realizar as melhorias necessárias a partir dessa implementação em 2020.1, sob o ensino remoto. É de se destacar a necessidade de criação, em nossa Universidade, de espaços institucionais que concentrem e se dediquem em medidas como essas.
Participantes do GT5 até este momento:
Anita Loureiro de Oliveira (Servidora docente – IM)
Beatriz Mendes Pessoa (Estudante – Engenharia de Materiais/Coletivo Pontes)
Diógenes Ferreira Filho (Servidor Docente – ITR)
Elines Tatianes Pereira dos Santos Petine (Servidora Técnica – Codep/Progep)
Marina Cordeiro de Carvalho (Servidora Docente – ICHS/Consultora ad hoc)
Moema Castro Guedes (Servidora docente – ICHS)
Norma da Silva Rocha Maciel (Estudante – Pós-graduação Engenharia Florestal/COPAMA)
Regina Cohen (Servidora Docente – IA)
Rubia Wegner (Servidora Docente – ICSA/coordenação do GT5)
Viviane Morcelle de Almeida (Servidora Docente – ICE/Coletivo PNE/UFRRJ)