Aconteceu nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, em Seropédica, o IV Festival de Equoterapia da UFRRJ. O projeto de extensão universitária foi promovido pelo Centro Interdisciplinar de Equoterapia da UFRRJ com apoio de Faperj, Capes, Pibid e Biext/Proext, o Shopping Rural SEROPEC e FENO RIO. O encontro também contou com a parceria de alunos e professores dos cursos de Educação Física, Psicologia, Medicina, Veterinária, Engenharia Agronômica e Zootecnia. Neste ano o tema foi: “Aprontem os cavalos para mais uma conquista”.
O evento aconteceu no Auditório Gustavo Dutra e teve como finalidade promover vivências teóricas e práticas que utilizam o cavalo em atividades equoterápicas. O objetivo é sensibilizar os participantes para a educação, reeducação e a reabilitação de pessoas com deficiência e/ou com necessidades educativas especiais usando a equoterapia.
O festival contou com diversas palestras importantes para um melhor entendimento da equoterapia. Dentre elas, a do psicólogo e professor da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) Carlos Schmitd que falou sobre autismo e como a equoterapia ajuda no tratamento de crianças com a doença. Já Carlos Amaral, fisioterapeuta e professor de equoterapia na Universidade Salgado de Oliveira, explicou melhor como funciona a equoterapia e como pacientes com problemas neuromotores podem ter melhoras a partir desse tratamento.
A Rural atende a 11 crianças atualmente, 10 delas com autismo e uma com paralisia cerebral. O evento também homenageou a professora Carmen de Oliveira e o mestre de equoterapia da UFRRJ Jorge Joaquim dos Santos, pois ambos foram fundamentais para que o projeto ganhasse vida.
Além disso, pais de crianças beneficiadas pelo projeto deram seus depoimentos e algumas das crianças estavam presentes. A mesa foi composta pelo professor José Ricardo Ramos, que também é coordenador do programa interdisciplinar de equoterapia, pela pró-reitora de Extensão Katherine Coumendouros, pelo coronel Sérgio de Souza Cirillo, vice-presidente da ANDE-Brasil, e pelo pró-reitor de Pós-graduação Roberto Lelis.
O coordenador José Ricardo Ramos contou como surgiu a ideia que deu início ao projeto e também falou um pouco dos planos para o futuro.
— A ideia surgiu a partir de um grupo de cinco professores que tinham o intuito de fazer essa prática envolvendo cavalos e crianças com necessidades especiais, um trabalho educacional e de terapia. Temos planos para que o projeto vire definitivamente um programa e também para conseguir parcerias com outros municípios.
Após o sucesso do festival, só nos resta aguardar a próxima edição!
Por Thaís Melo/CCS
Fotos Nathália Barros/CCS