Na sexta feira, 28/11, foi realizado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro o II Fórum dos Trabalhadores e Trabalhadoras: Vozes da Saúde. O evento ocorreu no Salão Azul, Pavilhão Central (P1), câmpus Seropédica, e reuniu professores da Universidade, trabalhadores da saúde do município de Seropédica e estudantes da Saúde e de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Promovido pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde e Equidade (PET-Saúde Equidade), o Fórum busca proporcionar um espaço de diálogo e construção coletiva. Houve acolhimento, trocas e escuta ativa de todos, principalmente de quem constrói o cuidado em Seropédica.
A abertura da programação foi feita pelas professoras do Instituto de Educação da UFRRJ, Fabrícia Vellasquez e Lilian Borges.
“Esse é o segundo evento que a gente faz como forma de chamar os trabalhadores para a Universidade. A ideia é integrá-los às ações de saúde que a Universidade já possui, mas principalmente promover um evento em que a gente possa escutá-los qualitativamente”, disse Fabrícia Vellasquez, que complementa: “Os estudantes também se sentem acolhidos, porque eles chegam nas unidades de saúde, principalmente nas ESF, que são as Estratégias de Saúde da Família, e são integrados àquele corpo de trabalhadores. Ao mesmo tempo, também os trabalhadores, em função das suas rotinas muito corridas, muitas vezes não tem alguém que possa ouvi-los nas suas próprias demandas. Então, os estudantes também acabam estabelecendo esse tipo de vínculo com o território”.
Em seguida, Bernardo Suprani, professor do Departamento de Psicologia da UFRRJ, proferiu uma palestra sobre saúde mental do trabalhador.
A programação seguiu com devolutiva das atividades PET Territoriais e um tempo reservado para discussão e escuta dos trabalhadores.
Clara Castro, estudante de Psicologia e integrante do PET-Saúde Equidade, comentou sobre a relevância da iniciativa: “Acredito que esse Fórum é muito importante justamente para entender as demandas dos trabalhadores, para produzir aqui um espaço de escuta acolhedora e confiável. Um espaço onde de fato as pessoas podem se abrir. E é importante porque elas não são só ouvidas, mas justamente o que elas trazem é acolhido e reverbera em outras ações. Então, para além do próprio espaço de escuta, ser um espaço que também promove saúde, que também previne adoecimento. O evento vai servir também para que a gente consiga entender como pode auxiliar esses trabalhadores”.
Confira na galeria a seguir fotografias do II Fórum:






Para saber mais sobre as ações desenvolvidas pelo PET-Saúde Equidade, acesse: www.instagram.com/petsaudeufrrj
Por João Vitor Madruga e Yutá Garcia (texto e fotos) – Coordenadoria de Comunicação Social (CCS/UFRRJ).
Edição: Michelle Carneiro (CCS/UFRRJ).