O nome da Universidade Rural foi destaque no X Simpósio Brasileiro de Agroinformática (SBIAGRO) deste ano. José Antônio do Nascimento recebeu duas premiações por trabalhos desenvolvidos durante seu mestrado no Programa de Mestrado em Modelagem Matemática e Computacional da UFRRJ – 1º lugar nas categorias Melhor Dissertação de Mestrado e Melhor Artigo Completo. O evento, que aconteceu em outubro, teve como tema Desenvolvimento, Aplicações e Casos de Uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants).
O egresso do PPGMMC/UFRRJ, que concluiu seu Mestrado em outubro de 2015 na 2ª turma do programa, concorreu com diversas dissertações e teses das áreas de Informática e Agricultura defendidas no período entre 2013 e 2015. A dissertação premiada de José Antônio do Nascimento tem como título Rflow: uma arquitetura para execução e coleta de proveniência de workflows estatísticos, já o artigo, elaborado em conjunto com o professor da UFRRJ Sergio Manuel Serra da Cruz, intitula-se RFlow: uma arquitetura para proveniência de workflows estatísticos. Perguntado sobre seu trabalho que envolve a aplicabilidade da matemática na agricultura, José Antônio explicou:
─ O uso intensivo das tecnologias gera um volume enorme de dados. São necessários os sistemas de informação para processarem esses dados e gerarem resultados que permitam aos gestores tomarem decisões rápidas e eficientes. Inteligência Artificial para monitoramento de pragas, Redes Neurais para identificação de padrões e Proveniência de dados para rastreabilidade de animais e alimentos são alguns exemplos de softwares.
O egresso explica que os temas apresentados no X Simpósio Brasileiro de Agroinformática são de suma importância, visto que as áreas destinadas à agropecuária estão menores com o passar do tempo, e a população, cada vez maior.
─ Deve-se aumentar a produção em uma faixa menor de terra. Somente através da tecnologia podemos resolver essa equação. Outro aspecto relevante é que o uso de tecnologias diminui o custo da produção ao longo do tempo, uma vez que serão necessários menos uso de agrotóxicos para aumentar a produção. Consequentemente, com menos veneno no prato do consumidor, haverá mais saúde para a população – conclui Nascimento.
Por: Natália Loyola/CCS