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Equoterapia da UFRRJ celebra mais um ano e oferece colônia de férias
Texto: Thaís Melo*
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que busca o desenvolvimento de pessoas com deficiência por meio da utilização de cavalos. É uma abordagem multidisciplinar que envolve áreas como saúde, educação e equitação.
Na Rural, a equoterapia é oferecida desde 2013, e já ajudou diversas crianças com deficiência. O professor responsável pelo projeto é José Ricardo Ramos, do Instituto de Educação (IE/UFRRJ). José Ricardo relembrou o que motivou o início do projeto: “Foi o trabalho de educação, da necessidade de oferecer atividades equestres para a reabilitação e terapia dessas crianças. A gente atende alunos do Caic Paulo Dacorso Filho e da comunidade de Seropédica, e até de regiões próximas. Temos frequentadores aqui de Campo Grande, por exemplo”.
O professor também falou sobre a evolução dos alunos. “O mais gratificante nesse trabalho é ver o desenvolvimento das crianças; poder ver elas sendo escolarizadas, reabilitadas, interagindo mais, se comunicando melhor. É isso o que mais me anima”, explicou.
O projeto atende crianças com diversos tipos de necessidades, como paralisia cerebral, autismo, deficiências físicas, síndrome de Down e deficiência auditiva.
Uma dessas crianças é Eloá Cavalcante, de cinco anos. Com dificuldades comunicativas e motoras, a menina começou a participar da iniciativa em março do ano passado e, em menos de um ano, sua mãe já viu diferenças notáveis.
Ana Regina Cavalcante é professora no Caic e mãe da Eloá. Ela contou as melhorias que tem notado em sua filha por causa da equoterapia: “A equoterapia tem sido muito boa para minha filha. Ela tinha muita dificuldade de comunicação. Tinha também limitações motoras. E esses problemas foram sumindo depois que ela começou a participar das aulas”.
Ana Regina conheceu o projeto da equoterapia no colégio onde trabalha e, após apresentar o laudo médico da neuropediatra, sua filha foi aprovada para participar da iniciativa.
Atualmente, 15 crianças de diversas idades são atendidas. Mas, durante a colônia de férias, esse número pode aumentar, pois o limite de alunos permitidos é de até 30 por dia.
A colônia foi desenvolvida com o objetivo de não deixar as crianças da região ociosas durante o período de férias. Nela, serão oferecidas atividades como equitação, aulas de tênis, natação, atividades artísticas e também outras modalidades esportivas.
A colônia acontece todas as quintas-feiras, das 8h30 às 11h, ao longo do mês de janeiro.
Comunicação Proext*