Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Filter by Categories
A PROEXT
Acesso Rápido RE
Acesso Rápido RU
Ações de Extensão
Almoço
Alojamento e Convivência
ASSUNTOS ADMINSTRATIVOS
ASSUNTOS ESTUDANTIS
ASSUNTOS FINANCEIROS
Atualizações do Diário Oficial
Auditórias Anuais
Banco de Legislação - Financeiro
BIEXT
Bolsas Assuntos Estudantis
Caderno Extensão
Calendário
Câmara de Extensão
Cantinas
Cardápio do Restaurante Universitário
Carga Horária Diretrizes Curriculares
Centro de Memória
Clipping
COAP
Como Chegar
Como Chegar
Como Chegar
Como Chegar
Como Chegar Graduação
Composição Câmara de Graduação
Comunicados Oficiais
Comunicados Oficiais
Comunicados Oficiais
Comunicados Oficiais
Comunicados Oficiais
Comunicados Oficiais
Comunicados Oficiais
Concursos
Contrato de Obras
Coordenações de Curso
CORIN
CPPD
Cursos
Cursos de Pós-Graduação
DAC
DCF
DEL
Deliberações - CPPD
Deliberações CEPE Calendários
Deliberações COAP
Desenvolvimento Institucional
Desjejum
DGCC
Diretrizes Curriculares Nacionais
Diretrizes Gerais
DLI
Documentos Fórum das Coordenações
DPPEx
DRCI
Dúvidas Financeiro
Dúvidas Frequentes RE
Dúvidas Frequentes RU
Dúvidas Monitoria Graduação
Editais
Editais
Editais
Editais
Editais
Editais - Fluxo contínuo
Editais Corin
Editais em Aberto
Editais em Andamento
Editais Fechado
Empresas Juniores
Equipamentos Multiusuários
Equipe
Equipe
Equipe
Equipe
Equipe
Equipe
Equipe e Contatos
Espaços Físicos Comerciais
Eventos
Eventos Servidor
EXTENSÃO
Extratos de Convênio
Fale Conosco
Fale Conosco
Fale Conosco
Fale Conosco
Fale Conosco
Fale Conosco
Fale Conosco Imprensa
Fale Conosco PROPLADI
Fapur
Finanças DCF
Formulário Cursos
Formulários - CPPD
Formulários Acadêmicos
Formulários Câmara de Graduação
Formulários COAP
Formulários Cursos Extensão
Formulários DCF
Formulários DP
Formulários Equipe de Trabalho Extensão
Formulários Eventos Extensão
Formulários Monitoria Graduação
Formulários NAAP
Formulários PICDT
Formulários Prefeitura
Formulários Prestação de Contas
Formulários Prestação de Serviços Extensão
Formulários Programas Extensão
Formulários Projetos Extensão
Formulários Publicação Extensão
Formulários STA
Glossário
GRADUAÇÃO
Grupo de Estudo
Grupos PET
Ineagro
Informações para cadastro
informes Mobilidade Acadêmica Intra-campi
Informes Parfor
Informes PET
Iniciação Científica
INSTITUCIONAL
Jantar
Jornal da Graduação
Laboratórios
Lato Sensu
Legislação NULEP
Legislação Ouvidoria
Lei Orçamentária Anual
Leis - CPPD
Links
Links
Links Extensão
Links PARFOR
Links Pós-Graduação
Links úteis
Links úteis NULEP
Links Úteis Servidor
Logotipos
Manuais NULEP
Mão de Obra Terceirizada
Militantes
MOBILIDADE INTRA-CAMPI
MOBILIDADE NACIONAL
Mobilidades Estudantil
Normas
Normas Curso
Normas de Extensão
Normas Financeiro
Notícia
Notícia Destaque
Noticia Pós-Graduação
Notícias
Notícias
Notícias
Notícias Assuntos Estudantis
Notícias CPPD
Notícias da Extensão
Notícias de Cantinas e Espaços Físicos
Notícias Graduação
Notícias Institucionais
Notícias Orçamento e Finanças
Notícias Prefeitura
Notícias Rural Semanal
Notícias Terceirizados
Outros Contratos
Ouvidora
Ouvidoria
PARFOR
PET
Planejamento Institucional
Portal do Serividor
Portarias
Portarias Financeiro
PÓS-GRADUAÇÃO
Práticas Específicas
Pré-Enem Nova Iguaçu
Pré-Enem Seropédica
Prefeitura
Prestação de Contas
Principais Orientações - Coaaf
Principais Orientações - Coapen
Principais Orientações - Cocad
Principais Orientações - Copag
Pró-Reitor Adjunto de Assuntos Adminstrativos
Pró-reitor Adjunto de Assuntos Financeiros
Pró-Reitor Adjunto PROPLADI
Pró-Reitor de Assuntos Administrativos
Pró-reitor de Assuntos Financeiros
Pró-Reitor PROPLADI
Pró-Reitor(a) Adjunto de Assuntos Estudantis
Pró-Reitor(a) Adjunto de Extensão
Pró-Reitor(a) Adjunto de Graduação
Pró-reitor(a) Adjunto de Pesquisa e Pós Graduação
Pró-Reitor(a) de Assuntos Estudantis
Pró-Reitor(a) de Extensão
Pró-Reitor(a) de Graduação
Pró-Reitor(a) de Pesquisa e Pós Graduação
Processo Seletivo Mobilidade Acadêmica Intra Campi
Processo Seletivo Mobilidade Acadêmica Nacional
Processo Seletivo PARFOR
Processo Seletivo PET
PROEXT
Programas
Programas
Projetos encerrados
Projetos vigentes
PROPLADI
Publicações
Publicações Graduação
Quadro de Vagas
Regional ou Cultural
Regulamentos e Regimentos
Reingresso
Reingresso Interno
Reingresso Interno Modalidade
Reingresso Processo Anterior
Reitor
Relatórios DCF
Relatórios de Gestão
Religioso ou Ecumênico
Reopção Cursos
Revista Extensão
Rural Semanal
Secretaria Administrativa
Secretaria de Registros Acadêmicos - Solicitações
Secretaria Ouvidoria
Sem categoria
SEMEX
Serviços gerais
Stricto Sensu
Terceirizados
Termo de Colaboração
Termo de Fomento
Transferência Externa
Transparência e Prestação de Contas
Treinamentos e Palestras Financeiro
UFRRJ Ciência
Vice-Reitor
Vídeos Imprensa
Portal UFRRJ > INSTITUCIONAL > Notícia Destaque > Equipe coordenada pela Rural estuda planta daninha resistente a herbicidas

Equipe coordenada pela Rural estuda planta daninha resistente a herbicidas

Conheça a buva, a planta que está dando a maior dor de cabeça para os produtores de soja por resistir a herbicidas comuns no mercado

À esquerda, a planta daninha buva, e à direita, a soja; espécie pode prejudicar produtores rurais (Foto: Mais Soja/Divulgação)

A buva é uma planta daninha que está tirando o sono dos produtores rurais brasileiros, principalmente os de soja. E a razão principal disso é a sua resistência a mais de um herbicida, o que vem dificultando seu controle nas lavouras. De acordo com o site da organização International Survey of Herbicide Resistant Weeds, especializada em plantas daninhas resistentes a herbicidas, uma equipe coordenada por pesquisadores da Universidade Rural foi a primeira no mundo a comprovar que um tipo de buva é resistente a um dos herbicidas utilizados no mercado, os inibidores da enzima Protox. Quem coordena esta pesquisa é a engenheira agrônoma Camila Pinho, que é professora da UFRRJ e lidera o Grupo de Pesquisa Plantas Daninhas e Pesticidas no Ambiente (PDPA), juntamente com o professor Aroldo Machado. O estudo tem colaboração da Fapur.
 
Estudar a resistência da buva a esses herbicidas é importante porque a presença desta planta pode dar prejuízos financeiros incalculáveis ao produtor. Uma pesquisa publicada pela Embrapa estima que os gastos com o cultivo sobem em até 222% quando plantas resistentes estão presentes nas áreas de produção de soja. Quando uma planta daninha infesta uma plantação, ela prejudica o produtor porque “disputa” com o cultivo principal a quantidade de luz, água, nutrientes e espaço. Então, imagine o prejuízo que você teria se fosse um produto de soja e uma planta daninha aparecesse no mesmo solo para “roubar”, por exemplo, a luz e a água que sua plantação consome. Ou pior: imagine se a infestação não fosse de uma planta qualquer, mas sim desta buva resistente, que você não consegue eliminar com os herbicidas mais utilizados no sistema?

Infestação de buva em plantação de soja na região do oeste do Paraná, safra 2017/2018. (Foto: Andherson Matuczak/Arquivo)

Daí vem a relevância da pesquisa de Pinho. Atestar cientificamente que a buva é resistente aos herbicidas mais tradicionais foi o primeiro passo para se tentar descobrir novas formas de combatê-la, antes que ela prejudique mais plantações como a soja, o principal cultivo brasileiro do agronegócio.
 
“Essa planta é um problema grande para as áreas de soja, pois o gasto com as lavouras aumenta muito”, conta Pinho. “Já se sabe, desde 2005, que a buva é resistente ao glifosato no Brasil, um produto amplamente utilizado nas lavouras de soja. Então, ela já era considerada um grande problema. Agora, essa ‘nova’ buva, que surgiu neste ano, resiste ao glifosato e a outros herbicidas também convencionais no mercado. Com essa ‘superresistência’, conhecida como resistência múltipla, vai ser muito difícil o controle dela no campo, e as implicações disso na prática são muito sérias para o sistema de produção de soja”, relata a pesquisadora.
 
O retrocesso pode ser enorme, segundo a professora. Isso porque, ao perceberem a ineficiência de herbicidas nas plantas daninhas, os produtores podem recorrer a técnicas alternativas que causam maior impacto no solo.
 
“O sistema de plantio direto foi um avanço na agricultura brasileira, pois é considerado um sistema sustentável que reduz muito o impacto da agricultura sobre o solo. Antes do plantio direto, era comum os produtores ‘mexerem’ no solo com uma série de máquinas, como grades e arados, e isto resultava em erosão, compactação, entre outros impactos negativos para o sistema. Com o plantio direto, há uma redução expressiva no uso de máquinas, além da manutenção da cobertura no solo, o que o ‘protege’ de maiores danos”, diz ela. “Porém, estes novos casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas podem ser uma ameaça ao plantio direto, pois pode ser necessário que se retorne a revolver o solo como única alternativa para o controle dessas plantas”, explica.
 
“Super planta” continuou viva mesmo depois de altas doses de herbicida
A ideia do estudo surgiu devido a reclamações de produtores rurais sobre a dificuldade de eliminar essa espécie de buva mesmo com a aplicação do Paraquat, um herbicida muito utilizado em áreas de soja. Daí, um grupo de especialistas em plantas daninhas coletou esse material na cidade de Palotina, no Paraná, e fez um teste que constatou a resistência da buva a esse produto. Em seguida, a amostra foi enviada ao grupo de pesquisa da professora Camila Pinho, para que se analisasse mais a fundo o motivo dessa resistência.

Pesquisadora comparou buva sem aplicação do herbicida inibidor da Protox (controle) com buvas depois de doses crescentes; penúltima à direita contém 8 vezes a dose de bula e continuou viva (Foto: Arquivo)

Ao receber a amostra, Pinho testou outro tipo de herbicida também utilizado na cultura da soja: os inibidores da enzima Protox. Mas esse teste não é algo simples de se fazer. Para se provar que uma planta daninha é resistente a determinado produto, é necessário aplicar o herbicida na planta, verificar os resultados nela, e depois esperar que suas sementes façam nascer uma nova planta para se reaplicar o produto. É o que a pesquisadora chama de “herdabilidade”: uma planta só pode ser registrada como resistente a um herbicida se suas “filhas” apresentarem a mesma reação.
 
Além disso, Pinho também precisou de uma outra planta “sensível” ao produto, ou  seja, alguma amostra que ela tivesse certeza que morreria depois da aplicação. Isso serviu para comparar como a planta resistente e a planta “normal” se comportam com o herbicida. Nos testes são aplicadas doses crescentes dos herbicidas, que chegam até dezesseis vezes a dose recomendada na bula. O resultado foi de cair o queixo: mesmo depois de aplicar oito vezes a dose de bula, a planta resistente continuou viva, enquanto a planta “normal” morreu logo nas primeiras doses. Os resultados então foram enviados para o site internacional especializado na área, onde também estão relatados 49 casos brasileiros de resistência em plantas daninhas.
 
Solução para combater buva está longe de ser descoberta, diz pesquisadora
Depois de provar a resistência da buva, o próximo passo agora é calcular o  quanto ela está espalhada no Brasil.
 
“A única coisa que se sabe é que, no oeste do Paraná, onde essa planta foi coletada, há uma infestação da planta que os produtores não conseguiram controlar. Entretanto, é difícil afirmar o quanto das plantas são resistentes, pois a falta de controle pode se dar por diferentes razões”, relata Pinho.
 
Outro passo importante a ser dado é descobrir como combater essa planta. Estudos conduzidos pelo grupo da professora indicam que estas plantas de buva podem apresentar resistência a outros herbicidas disponíveis no mercado. Então, a pesquisadora explica que o caminho é detectar todos os produtos a que ela pode ser resistente para depois saber como propor uma alternativa. Além disso, é necessário descobrir por que ela ficou resistente. Só que isso vai levar tempo: Pinho estima que esse estudo vai demorar no mínimo dois anos. As pesquisas estão sendo coordenadas pelo PDPA/UFRRJ e realizadas em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (CENA/USP) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).
 
O controle destas plantas não pode ser baseado em um novo herbicida. Isso porque os herbicidas atuais funcionam a partir de uma lógica comum de combate às plantas daninhas, ou seja, a maioria dos produtos que temos hoje no mercado, embora sejam de grupos diferentes e atuem nas plantas em locais diferentes, no final matam as plantas daninhas da mesma forma. A suspeita é que esta buva seja resistente não só a um produto ou outro, mas sim a esta lógica. Se isso for confirmado, o problema é ainda maior.
 
“Não surge no mercado um novo mecanismo de ação herbicida desde a década de 80. E não é por falta de pesquisa e investimento, mas sim pela dificuldade encontrada neste processo. Dentro dos mesmos grupos de herbicidas já existentes, surgem moléculas novas, porém elas matam as plantas do mesmo jeito. Ou seja, se a planta é resistente a um herbicida do grupo, a chance de ser aos outros também é grande. Por isso, quando você fala de resistência, aplicar outro produto não serve muitas vezes, porque a planta pode se tornar resistente ao mecanismo de ação (grupo do herbicida) e não ao produto específico”, justifica.
 
Para a professora, a saída por enquanto é investir na prevenção, evitando que essa planta se desenvolva na plantação.
 
“Uma das formas de se prevenir é recorrer a alternativas de manejo, que envolvem o manejo cultural, controlando o banco de sementes e não deixando essa planta germinar. Temos indícios da pesquisa que, se aplicados na semente, os produtos estão controlando esta planta”, recomenda. “O produtor não pode ficar só no herbicida, ele tem que se conscientizar e usar outras ferramentas de controle”, diz ela.
 
“Se a FAPUR não existisse, esse projeto não existiria”, afirma professora

Grupo de estudos em plantas daninhas da Rural é creditado em site internacional por pesquisa sobre resistência a herbicidas (Foto: Arquivo)

A engenheira agrônoma salienta que o apoio da Fapur foi essencial para o projeto. A Fundação colaborou oferecendo assistência burocrática, e este não é o único projeto da pesquisadora que recebe esse apoio. Junto com a Fapur, Camila Pinho também tem projetos que estudam outros aspectos envolvendo herbicidas, como influência da compactação de solos, a relação com a chuva, e ainda há um projeto de extensão que leva todo este conhecimento aos produtores e agrônomos que estão no campo.

 
“É impossível fazer todos esses projetos com recursos apenas da instituição. Hoje não temos garantia também de recursos públicos, como da Faperj ou CNPq. Então, a gente precisa conseguir recursos de agentes privados e associações sem fins lucrativos para conduzirmos essas pesquisas. A única forma que uma universidade consegue ter uma porta para se gerir recursos privados é pela Fundação. Então, se a Fapur não existisse, nada disso existiria”, destaca. “Eu tenho muito carinho pela equipe da Fundação porque, sempre que precisamos, todos foram muito solícitos e eficientes”, finaliza.
Por Victor Ohana, da FAPUR.

Postado em 20/12/2017 - 10:42 - Atualizado em 07/02/2020 - 11:22

Notícias Relacionadas

Cientista da UFRRJ descobre nova espécie de begônia em Ilha Grande-RJ
Professora do CPDA/UFRRJ publica livro sobre mudanças climáticas
Rural e Seropédica brindaram à ciência em evento inédito
CCG/UFRRJ desenvolve pesquisa com soja para produtores rurais terem opções mais rentáveis na escolha da variedade
1ª Conferência Livre de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Social da Baixada Fluminense

Últimas Notícias

Skip to content