O projeto tem como finalidade central registrar as memórias de resistência e tradições que se perpassam entre gerações de maneira consciente, perpetuando assim o movimento de resistência e luta pela terra daqueles que sofrem os desdobramentos mais nefastos da crise estrutura do capital. O Grupo de Estudos Cultura e Educação Popular, mesmo durante a pandemia do novo COVID-19, manteve seu ritmo assíduo e elaborou encontros semanais constantes por meio de plataformas online como o Skype, entre as estudantes vinculadas ao grupo, entre bolsistas de extensão, bolsistas de iniciação científica, pesquisadoras e extensionistas voluntárias, e a professora e orientadora Adriana, cujo objetivo foi a realização de leituras e discussões temáticas acerca dos conceitos estudados e observados em campo. O projeto buscou realizar um estudo das ações de auto-organização que se fazem presentes nos movimentos camponeses, desde a ocupação da terra até a conquista do assentamento, destacando a relevância de tais processos constituírem a memória da comunidade e sua ancestralidade, a referência cultural das gerações vindouras, como formas de resistir à barbárie social fruto da permanente crise estrutural do capital.