Cabras de diferentes raças nascidas no Brasil produzem naturalmente a fibra têxtil cashmere. A descoberta, fruto da pesquisa da aluna de doutorado Lia Souza Coelho, do Instituto de Zootecnia (IZ/UFRRJ), abre novas perspectivas para o campo de estudos da área e pode inserir o país no mapa dos produtores mundiais do valorizado produto.
Especialista em microscopia eletrônica, Lia percebeu, ainda no mestrado, que o subpelo coletado de cabras brasileiras poderia ser caracterizado como cashmere. Análises iniciais no Laboratório de Materiais e Dispositivos Supercondutores da UFRRJ atestaram a fina espessura da fibra. Posteriormente, as amostras foram enviadas para o laboratório BSC Eletronics, na Austrália, onde o especialista Marck Brims atestou a média de espessura de 8.46 micrômetros na cashmere brasileira.
Clique aqui para continuar lendo a matéria, publicada na página 6 do Rural Semanal 06/2017.