A docente Karina Yoshie Martins Kato, do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, do Departamento de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade/ICHS, em reportagem do site de notícias R7, falou sobre suas participação na primeira assembleia de acionistas da Vale após a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais. A assembleia, que ocorreu no último dia 30 de abril, foi marcada pelos protestos de 11 acionistas críticos, ligados ao grupo Articulação dos Atingidos e Atingidas pela Vale.
Karina, que participa das assembleias desde 2010, ressaltou que os rompimentos de barragens em Mariana (2015) e Brumadinho (2019) não foram acidentes pontuais: “Alertamos sobre a situação da CSA, maior siderúrgica da América Latina, uma empresa que ficou seis anos sem licença de operação e foi ré em duas ações por crimes ambientais. Hoje em dia, apesar de ter sido vendida pela Vale, ela ainda é fornecedora de 100% do minério que ali é processado e as famílias [do entorno] convivem com o pó particulado, que respiram diariamente, desde 2010, com chuvas de prata constantes e explosões. E a empresa não fez nada, apenas vendeu para se eximir das responsabilidades dos passivos que causou, tanto ambientais quanto sociais. Foi utilizada a mesma tecnologia criticada em Cubatão, com a VLI, que é simplesmente de retirar material contaminado do fundo oceânico e enterrar numa cova, onde navios fazem manobras, o que futuramente pode explodir e trazer a contaminação de metais pesados”, afirmou a docente.
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