O coletivo Me Avisa Quando Chegar organizou, em 27 de abril, o Dia de Luto e de Luta – em favor da vida das mulheres e pelo fim da violência na UFRRJ. Com apoio da Administração Central, o câmpus de Seropédica abrigou extensa programação, das 8h às 22h, incluindo oficinas, palestras e rodas de conversas.
A realização do evento foi aprovada tanto pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) quanto pelo Conselho Universitário (Consu). Os órgãos decidiram que a atividade fosse considerada dia letivo, com aulas suspensas, a fim de que professores, estudantes, técnicos e gestores pudessem participar e contribuir na construção de um projeto institucional para o tratamento das questões voltadas às mulheres da Rural.
Abaixo, alguns momentos do Dia de Luto e de Luta.
O Movimento Me avisa Quando Chegar ofertou oficina de tecido aos interessados. A Praça da Alegria, das 16 às 18h, foi um espaço de aprendizado e relaxamento. Na foto, a aluna participa da oficina no grupo que se reuniu para compartilhar conhecimentos e refletir sobre o corpo e suas potencialidades. Foto: Natália Loyola/CCS
Beatriz Aguiar participa da oficina de Bambolê. As meninas eram só alegria na praça da Alegria, câmpus Seropédica – Dia de Luto e Luta na UFRRJ. A brincadeira com o bambolê foi usada como forma de confraternização entre as muitas alunas e alguns alunos que se reuniram neste espaço especial da nossa Universidade. Foto: Natália Loyola/CCS
O espaço era aberto a todas (os). Meninos também participaram das atividades. Os alunos Paulo Valário e Mahat Elliot se divertiram na oficina de Bambolê. Foto: Natália Loyola/CCS
A maioria que circulava próximo à oficina de Bambolê parava e participava. O momento foi de pura descontração e leveza. Foto: Natália Loyola/CCS
A aluna Iara Romano orientava os que participavam da atividade envolvendo bambolê, que ocorreu ao lado da oficina de Tecido. Foto: Natália Loyola/CCS
A aluna Luma Vitorio, envolvida em movimentos sociais e inserida no Me Avise Quando Chegar, discursou durante a oficina de Batuque. A discente explicou a importância de se envolver naquela atividade. Foto: Natália Loyola/CCS
É costume ver homens carregando os instrumentos nas manifestações populares. Foi com intenção de incluir as mulheres nessa função que surgiu a ideia da oficina de Batuque. Na Rural, as mulheres fazem barulho literalmente. Foto: Natália Loyola/CCS
A aluna Juliana Frazão participou da oficina de Batuque, que preconizava o protagonismo das meninas em atividades consideradas tipicamente masculinas. Foto: Natália Loyola/CCS
“Ousar Lutar, Batucar e conquistar!”. Julia Bomfim foi uma das alunas que participou da oficina de Batuque. Foto: Natália Loyola/ CCS
Uma das últimas atividades do Dia de Luto e Luta foi o debate “O Machismo Por Trás do Golpe”. A professora Maria de Fátima, mais conhecida como Fafate, do curso de Jornalismo, foi uma das convidadas a participar da mesa. Durante o discurso que conscientizava e emocionava, a professora falou sobre cultura do machismo e como a mídia aproveita disso para influenciar politicamente. A frase “Machismo na mídia é quase uma redundância” marcou o início da fala da docente. Em seguida, ela não deixou a plateia esquecer que a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil por homens próximos a mesma. A professora impulsionou mobilização e luta. Foto: Mídia Ninja
A aluna Amanda Souza, do Coletivo de Mulheres Negras da UFFRJ- Alice Bruno, participou das atividades oferecidas pelo Movimento Me avisa Quando Chegar. Foto: Caroline Feijó/CCS
As alunas Amanda Sarmento e Dayana Ferreira assistiram a mesa “A História dos Direitos das Mulheres – do Estatuto da Mulher Casada à Lei Maria da Penha”. Foto: Caroline Feijó/CCS
Amanda Sarmento e Dayana Ferreira são sorrisos, luta e representação negra no Movimento Me Avisa Quando Chegar. Foto: Caroline Feijó/CCS
Homens presentes. O evento era das mulheres, mas foi o público masculino que ocupou a maioria das cadeiras do auditório do Pavilhão de Aulas Teóricas (PAT), câmpus Seropédica. Eles responderam ao chamado do Me Avisa Quando Chegar, que realizou, de tarde, a roda de conversa “Homens, vamos falar de machismo?”. Indagados por questões como “o que é o machismo?”, os cerca de 100 presentes participaram ativamente do debate. Segundo Nicolle Berti, umas das integrantes do Me Avisa Quando Chegar, o encontro conseguiu atingir dois dos objetivos propostos: provocar reflexão e incentivar a contribuição dos homens para a luta das mulheres. O vice-reitor da UFRRJ, Eduardo Mendes Callado, esteve presente e manifestou seu apoio ao evento: – São ações assim que ajudam o país a ser um lugar um pouco melhor. O Consu e o Cepe acertaram muito em apoiar essa atividade. Na minha época de estudante, por exemplo, jamais a Universidade interromperia as aulas para abrir esse espaço. Foto: Kleber Costa/Assessoria de Comunicação da Prograd
Roda de conversa no Sintur-RJ. O Sindicato dos Técnicos em Educação da UFRRJ (Sintur-RJ) foi um dos locais que receberam atividades do Dia de Luto e de Luta. Pela manhã, uma roda de conversas reuniu aproximadamente 20 pessoas, que discutiram o tema “Precarização do trabalho e a mulher”. Outros assuntos também foram objeto de reflexão, entre eles a necessidade de a UFRRJ melhorar o processo de acolhimento de mulheres vítimas de violência. Além de representantes do movimento Me Avisa Quando Chegar, a atividade teve participação da coordenadora geral do sindicato, Ivanilda Reis. Foto: Flávia Adriana/Sintur-RJ
A mesa “A História dos Direitos das Mulheres – do Estatuto da Mulher Casada à Lei Maria da Penha” contou com a presença das professoras Erica Paes e Maria Luiza de Oliveira. O debate aconteceu no Auditório Hilton Salles (P1), às 13h30. Foto: Caroline Feijó/CCS
“Estamos buscando melhorias e a nossa segurança. Esse ambiente não é só para as alunas, temos funcionárias e professoras que também sofrem com a violência e que têm menos voz que a gente. Mobilizar toda a comunidade acadêmica nesse dia é muito importante”, comenta Mariana Brum, localizada no lado esquerdo da foto. “O coletivo de mulheres negras surgiu agora, com esse movimento das mulheres, mas a ideia surgiu com um ensaio que fizemos com mulheres negras. A intenção é mostrar que existe um recorte dentro do movimento de mulheres que é o das negras, que sofrem tanto com o machismo quanto com o racismo”, explica Amanda Sarmento, localizada no meio da foto. A imagem conta também com a presença da aluna Dayana Ferreira. Foto: Caroline Feijó/CCS
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