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Ato contra LGBTfobia reúne manifestantes na luta pelo fim do preconceito e violência no câmpus
A reitora Ana Dantas em diálogo com os estudantes durante ato contra a LGBTfobia (Foto: Lucas Soares)
A tarde de ontem (08) foi marcada por cores. No Hall do Pavilhão Central (P1)manifestantes que pediam o fim da discriminação contra a população LGBT clamavam por seus direitos. Teve grito. Teve luta. E teve bandeiras coloridas. O protesto iniciou-se por volta de 12h15 na Praça da Alegria, seguiu para os alojamentos e depois ao P1.
A manifestação foi uma resposta aos recentes casos de LGBTfobia no Câmpus, em especial a agressão física sofrida por um aluno na festa “Arquitontura”, em 30 de maio, que não aconteceu dentro do Câmpus. A reitora Ana Dantas recebeu os manifestantes e declarou:
“A questão é a violência, não só contra a mulher, mas contra o negro, o LGBT.”
Sobre como conscientizar as pessoas, ela completou:
“Você não pode chegar e quebrar a cabeça da pessoa que está conformada com essa estrutura, mas a gente pode fazer nosso papel, que é conscientizar”.
Além de lançar uma nota de repúdio à violência homofóbica, a reitora se comprometeu a inserir a pauta no calendário administrativo de reuniões e promover campanhas de conscientização pela Universidade.
“Com nossa manifestação, esperamos que a Universidade se pronuncie sobre os casos de LGBTQfobia que acontecem e analise nossas propostas para que sejam combatidos efetivamente. A construção de um ambiente seguro para todos é um direito”, reforçou Rôdy Oliveira, aluno do 9º período de Química e membro do grupo Pontes.