Nesta quinta-feira (03/04), o reitor Roberto Rodrigues, o vice-reitor César Da Ros e os pró-reitores eleitos para o quadriênio 2025-2029 convidaram a comunidade acadêmica da UFRRJ a participar de uma reunião de gestão aberta.
A iniciativa é inédita na Universidade. Geralmente, a reunião de gestão ocorre semanalmente, no Gabinete da Reitoria, a portas fechadas. Dessa vez, a Administração Central decidiu iniciar o novo ciclo de mandato apresentando perspectivas e desafios para os próximos anos, trazendo a comunidade para o diálogo direto.
“A ideia dessa primeira reunião é fazer uma apresentação daquilo que já definimos, também colocar o desafio que temos e as expectativas e oportunidades que estão batendo à porta da nossa Universidade”, explicou o reitor. “A Universidade debateu e construiu caminhos para os próximos quatro anos. Estamos vivendo um cenário político no país e no mundo bastante diferenciado, no qual as interpretações que temos a cada momento podem mudar e mudam. Tínhamos uma expectativa há dois anos de uma reversão da situação orçamentária das Universidades, isso não aconteceu. Tudo indica que nos dois próximos anos isso não acontecerá. E é dentro desse ambiente que a gente vai trabalhar com o apoio de cada um e cada uma, trazendo aqui para o diálogo, escutando e apresentando proposições para o futuro”, completou.
A expectativa, segundo o reitor, é que uma nova reunião de gestão aberta seja realizada no segundo semestre deste ano. Dentre várias iniciativas destacadas, Rodrigues ressaltou as expectativas de expansão para o Colégio Técnico (CTUR). “Sobre o nosso Colégio Técnico, recebemos o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec) na semana passada, e ele deixou bem clara a oportunidade que temos para os cursos técnicos avançarem no governo atual. É uma política do governo atual. Estamos tentando, com a futura gestão do Colégio Técnico, pensar em possibilidades de expansão”, afirmou.
Em seguida, cada um dos pró-reitores apresentou as peculiaridades de suas áreas de atuação e o que se espera para o curto prazo, especialmente para os próximos 100 dias.
O vice-reitor César Da Ros destacou a relevância de reuniões com essa característica participativa e da criação de grupos de trabalho para tratar de questões específicas. “A nossa ideia é que a gente amplie o debate com a comunidade, fortaleça os espaços de diálogo, para que a comunidade participe das soluções e seja inteirada do que está acontecendo, pois nós estamos aqui conduzindo uma gestão, mas precisamos não apenas do apoio moral da comunidade, mas do envolvimento da comunidade”, ressaltou.
Fotos: Miriam Braz, fotojornalista da CCS/UFRRJ