A oficina, ministrada por doutorandos, pós-graduandos e alunos da iniciação científica da área de Biologia, atraiu a atenção de estudantes como Ana Clara Almeida, do segundo ano do ensino médio do CTUR. Apaixonada pelo tema, Ana Clara não hesitou em se inscrever na oficina ao ver a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos na área. “Eu me interesso muito pela química e pela biologia, tudo que contém esses assuntos, eu estou entrando. Aí eu vi que tinha vaga e já fui logo me inscrevendo”, comentou. Segundo a estudante, a Biologia é um interesse de longa data, e ela pretende prestar vestibular para os cursos de graduação da UFRRJ que contemplem a área.
Enquanto no P1 búfalos, vacas e cavalos atraíam os olhares, nos laboratórios da UFRRJ, os animais que chamavam atenção eram os insetos. “São seres extremamente importantes para serem estudados, porque conhecer o inseto por dentro é poder muitas vezes você buscar estratégias de controle”, explica o coordenador do projeto, professor Emerson Guedes Fontes. “Por exemplo, se é um inseto vetor de alguma doença ou uma praga na agricultura ou em outro ambiente de produção. Então a ideia é conhecê-lo para buscar a melhor forma de evitá-lo”.
A oficina garantiu aos participantes uma experiência única de aprendizado, desvendando os mistérios e a importância desses pequenos seres que, muitas vezes, são ignorados. Através da observação da fisiologia dos órgãos e da exposição de insetos maiores, como a barata de madagascar e o bicho pau, a oficina contribuiu para a formação de uma nova perspectiva sobre essa classe de animais.
Texto e Fotos: Nicole Lopes, bolsista de Jornalismo da CCS
Edição e publicação: Fernanda Barbosa, jornalista e coordenadora da CCS/UFRRJ.