O evento abordou a leishmaniose, uma doença infecciosa causada pelo protozoário do gênero Leishmania, que afeta tanto humanos quanto animais, como cães. A transmissão somente ocorre por meio da picada de insetos vetores fêmeas infectados, conhecidos como flebotomíneos ou “mosquito-palha”. Existem diferentes tipos de leishmaniose, sendo os principais a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, e a leishmaniose tegumentar.
Palestras e atividades interativas marcaram a programação do LeishDay, com foco na conscientização sobre a leishmaniose e na troca de experiências entre estudantes e profissionais da área. “Temos, hoje, participantes de várias escolas como Estácio, Unig, Unisuam, Vassouras”, destacou Júlio Fernandes, médico veterinário e um dos coordenadores da LIDOV. “Realmente, aqui você tem a oportunidade de trocar experiências com colegas já formados e com estudantes. Sejam eles de instituições públicas ou particulares”, ressaltou.
Nicole Pinheiro, veterana do curso de Medicina Veterinária na Rural, destaca a ação como sendo um momento significativo na formação. “Foi o primeiro evento de grande escala que participei e está sendo uma experiência incrível. Mesmo com a agitação e a correria, é muito gratificante poder proporcionar isso para o curso e para a universidade federal”, concluiu.
Tanto a leishmaniose visceral quanto a tegumentar não são contagiosas e não são transmitidas de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, ou ainda de animais para pessoas. Elas podem ser transmitidas de um hospedeiro infectado para um inseto vetor (mosquito-palha), que, por sua vez, pode transmitir a doença para outros hospedeiros, incluindo humanos e animais, como cães. Há uma grande diversidade de hospedeiros, como cães domésticos, cavalos e mamíferos silvestres, como gambá, tamanduá e preguiça. A transmissão somente ocorre por meio da picada do mosquito fêmea infectado.
Texto e Fotos: Nicole Lopes – bolsista de Jornalismo da CCS, com informações do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo https://crmvsp.gov.br/semana-de-combate-a-leishmaniose-saiba-como-prevenir/
Edição e publicação: Fernanda Barbosa, jornalista e coordenadora da CCS/UFRRJ.