Nesta sexta-feira (9), matéria publicada no jornal O Globo destacou a Política de Ações Afirmativas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que assegura a reserva de vagas para pessoas transexuais, travestis e transgêneros nos processos seletivos para a pós-graduação.
Joyce Alves, professora da UFRRJ e primeira mulher trans a ocupar o cargo de pró-reitora em uma instituição pública de ensino superior, foi uma das entrevistadas para a reportagem “Cotas para pessoas trans avançam nas universidades mesmo com resistência no MEC e no Congresso”.
Além de enfatizar a importância da atuação dos movimentos LGBTQIA+ para a adoção das cotas, Joyce comentou sobre os desafios enfrentados por pessoas trans para que consigam chegar à pós-graduação.
“Existem muitas camadas de exclusão. Pessoas trans primeiro não conseguem terminar a escola, muitas vezes por causa do preconceito, e consequentemente, não acessam a graduação. É preciso um movimento que contemple todas essas áreas, mas para isso é ainda mais necessário que o debate sobre identidade de gênero seja pauta no governo”, afirmou Joyce em entrevista ao jornal.
A reportagem de O Globo está disponível aqui para leitura na íntegra.
Para saber mais sobre as cotas na pós da UFRRJ, acesse: Rural é a primeira universidade do RJ a ter cotas para trans, quilombolas e refugiados na pós-graduação
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Edição: Michelle Carneiro, jornalista da Coordenadoria de Comunicação (CCS/UFRRJ).