A professora Ana Garcia, docente do curso de Relações Internacionais da UFRRJ e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS/UFRRJ) e pesquisadora do BRICS Policy Center, foi entrevistada pelo canal de notícias Portugal | Digital para falar sobre a negativa da Argentina em entrar para o BRICS, após esforços do Brasil para ampliar a representatividade da América Latina no grupo. O presidente eleito na Argentina, Javier Milei, recusou o ingresso de seu país no bloco.
Na reportagem, a docente aponta que em uma eventual abertura para substituir a Argentina, o Uruguai seria o primeiro da fila. “Um país que naturalmente já está dentro é o Uruguai, porque faz parte do novo Banco de Desenvolvimento do BRICS. Se pensássemos de uma forma mais imediata, não por sua grande reserva de minerais ou por sua grande vasta terra, que vai gerar muita produção agrícola, mas pela representatividade no banco, esse parceiro poderia ser o Uruguai”, informou a especialista ao jornal português.
O acrônimo “BRIC” foi inicialmente formulado em 2001, pelo economista Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, em estudo com prognósticos sobre o crescimento das economias de Brasil, Rússia, Índia e China – por representarem, em seu conjunto, parcela significativa do produto e da população mundial. A África do Sul se juntou ao grupo em 2011, quando a sigla foi atualizada para BRICS.
O BRICS é um grupo político de cooperação que tem expandido suas atividades em duas principais vertentes: a coordenação em reuniões e organismos internacionais e a construção de uma agenda de cooperação multissetorial entre seus membros.
Para ler a reportagem completa do Portugal | Digital , acesse https://www.portugaldigital.com.br/sem-a-argentina-qual-pais-latino-americano-e-favorito-para-pleitear-uma-vaga-no-brics/
Edição e publicação: Fernanda Barbosa, jornalista e coordenadora da CCS/UFRRJ.