No último final de semana, aconteceu a final brasileira da XXVI Maratona de Programação, na cidade de Gramado/RS, com organização da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O time do curso de Ciência da Computação da UFRRJ, formado pelos alunos Lucas Nóbrega, João Pedro Moura e Thiago Felipe, marcou presença no evento, sob a orientação do professor do Instituto Multidisciplinar (IM/UFRRJ) Filipe Braida como treinador, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) e do projeto Complexidade de Problemas Combinatórios, seus algoritmos aproximativos, paralelos e distribuídos, e suas aplicações.
Pela primeira vez, a UFRRJ conseguiu chegar na final nacional da maratona. Uma conquista inédita, que posiciona a Universidade Rural entre as principais universidades do Brasil na área de computação, disputando uma vaga para a próxima competição internacional.
Na primeira fase da disputa, foram 534 times de 127 instituições brasileiras. Para a segunda fase, foram selecionados somente 60 times. O time de ruralinos O(n!) dá TLE? ficou em 35º lugar. A equipe vem treinando há algum tempo através do projeto de extensão chamado Maratonou! UFRRJ, que realiza e organiza treinamentos voltados para programação competitiva.
“Estamos atuando e treinando os times desde 2014. Já tivemos diversas vezes entre as primeiras colocações com os nossos alunos do primeiro período na Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Já participamos de quatro Maratonas de Programação e, particularmente esse time, já participou de uma Olimpíada e três Maratonas de Programação. Estão estudando há quatro anos para chegarem no mesmo nível de competição dos finalistas”, ressaltou o professor Filipe Braida (DCC/IM).
Braida acrescenta que essa conquista fez com que mais alunos procurassem o grupo para participarem das próximas maratonas, motivando também outros estudantes a continuarem no curso, contribuindo para a redução da evasão no curso. “Isso é muito importante para os alunos, pois é um trabalho de anos que eles vêm atuando e é a consequência dessa dedicação deles. Chegar nessa etapa tem um grande impacto na autoestima dos nossos discentes, mostrando que eles estão em pé de igualdade com qualquer time nacional ou internacional. Além de colocar a nossa universidade entre as maiores do Brasil, aumentando sua importância e visibilidade”, concluiu o docente.