Nos dias 17 e 18/12, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro realizou quatro Sessões Solenes de Colação de Grau Extraordinária, de forma remota, para estudantes concluintes dos cursos de graduação.
Com a impossibilidade de realização de cerimônias presenciais durante a pandemia de Covid-19, nesse ano de 2020, assegurar as sessões solenes remotas foi um desafio. Com duas cerimônias diárias, uma na parte da manhã e outra à tarde, as sessões solenes foram realizadas no Auditório Gustavo Dutra, com a presença da equipe reduzida da Prograd e da Proext e os graduandos participaram remotamente.
Apesar do contexto em que a humanidade vive perante a pandemia, a Pró-Reitoria de Graduação buscou atender demandas para outorga do grau de bacharel ou licenciado a alunos integralizados em períodos anteriores, que não haviam colado grau até então. Também foram atendidos aqueles estudantes que dependiam somente de atividades acadêmicas para integralizarem a sua matriz no período 2020.5 (ECE).
Ao presidir essas sessões, o pró-reitor de Graduação, Joecildo Francisco Rocha, destacou que a Universidade, além da formação técnico-científica, é um ambiente de formação política, cultural e cidadã. “Esse momento é muitíssimo importante para vocês, mas também para toda a sociedade brasileira. A partir de hoje nós estamos formando e colocando à disposição da sociedade novos profissionais. Vivemos esse momento histórico e vocês, certamente, jamais esquecerão”, afirmou.
Compromisso
Depois de proferirem o juramento, o professor Joecildo pediu para que os formandos se atentassem ao compromisso assumido durante o juramento, principalmente nos aspectos relacionados à ética, respeito ao meio ambiente e à garantia da qualidade de vida do planeta: “Independente da formação que estão levando hoje daqui, vocês têm a responsabilidade de lutar e defender tudo que carrega o nome “público” e pela proteção dos nossos recursos naturais.”
E ao também recordar o seu percurso acadêmico na instituição e parabenizá-los, reiterou que a entrada dos estudantes na universidade foi uma grande conquista, que se transformou em vitória ao se graduar, tanto para o formando, como para suas famílias. Para ele, de fato, por mais que a oferta do ensino público tenha sido ampliada, sabe-se que ainda é insuficiente para a demanda social. “Que essa vitória seja internalizada dentro de cada indivíduo com um olhar de transformação para a sociedade. Uma sociedade mais justa, a serviço da qualidade de vida da humanidade e do planeta.”, concluiu.
Por Isabella Cabral – bolsista de jornalismo da Prograd