O Conselho Universitário (Consu/UFRRJ) aprovou, nesta quinta-feira (30/7), as “Normativas para Estudos Continuados Emergenciais (ECE)”, após parecer do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e construção democrática em espaços da comunidade universitária, direcionada pelos Grupos de Trabalho.
Clique aqui para acessar a deliberação nº 90/2020 e aqui para ler o anexo.
Para acompanhar as ações acadêmicas para elaboração de propostas de ECEs, acesse: http://portal.ufrrj.br/propostas-e-acoes-para-estudos-continuados-emergenciais-na-ufrrj/
Coordenadores dos GTs
Após finalizado o período de discussão dos ECEs, os coordenadores dos Grupos de Trabalho enviaram suas observações sobre a experiência:
Ana Cristina Souza dos Santos, diretora do IE (GT01) – O processo de elaboração dos Estudos Continuados Emergenciais (ECE) mostrou a necessidade do desenvolvimento de uma política institucional para as atividades online. Política essa que deverá transpor à emergência do período de pandemia, transformando-se em ação que realimentará e reorientará algumas de nossas práticas formativas. Acreditamos que o ECE apresenta um forte potencial para aprendermos a desenvolver desenhos didáticos com mediação da tecnologia em rede, cocriando com nossos pares (docentes, técnicos administrativos) e estudantes possibilidades de ensino que nos apresentarão novos dilemas. Com estes dilemas vamos juntos e em rede, buscar soluções, táticas, métodos próprios e plurais de educação universitária. Quando a pandemia passar, contaremos esta história e este legado de práticas possíveis.
Robson Mariano da Silva, diretor do ICE (GT02) — Os ECE trarão novos desafios para a área de infraestrutura da UFRRJ, entretanto os mesmos possibilitarão consolidar o uso de novas tecnologias no processo de ensino, pesquisa e extensão em nossa instituição.
Patricia Bastos de Azevedo, coord. geral da UAB / Marcia Denise Pletsch, coord. do NAI-UFRRJ/Proext (GT03) — A deliberação sobre os ECE gerou para o futuro da UFRRJ uma nova compreensão de ampliação de acesso permeada pelas plataformas já existentes — SIGAA e Moodle — ampliando seu uso e promovendo nova possibilidade de integração da comunidade acadêmica para além dela. Além disso, aprovar uma proposta que tenha como foco a acessibilidade na perspectiva do desenho universal aplicado à aprendizagem coloca o debate sobre as políticas de inclusão na UFRRJ como um dos mais inovadores.
Miliane Moreira Soares de Souza, IV – Direção/DMIV (GT04) — A elaboração de uma proposta que contempla demandas do ensino emergencial, tanto em seus aspectos teóricos quanto práticos, representa um engajamento institucional no sentido de garantir a qualidade e a integralidade da formação de nossos egressos. Oportuniza ainda a integração de nossos ingressantes e o desenvolvimento de novas estratégias pedagógicas que se traduzirão em incremento na atuação docente em toda a UFRRJ.
(Colaboração: prof. Lúcia Anjos — IA/UFRRJ)