Texto: Comunicação Proext
A 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) aconteceu na Rural dos dias 21 a 25 de outubro. Para que o evento fosse realizado com êxito muitas pessoas trabalharam nos bastidores. Além dos servidores envolvidos na organização da SNCT, alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) também ajudaram para que tudo desse certo durante a semana. Foram cerca de 216 inscritos como voluntários de diversos cursos, que contribuíram antes e durante a SNCT para que as 268 atividades programadas saíssem como o planejado.
Os voluntários foram divididos em três comitês de acordo com sua preferência, sendo eles: logística, comunicação e artístico. E ficaram encarregados das mais diversas tarefas como orientar os visitantes, resolver problemas técnicos, fazer divulgação nas redes sociais etc. Diante do esforço coletivo e dos resultados positivos do evento, conversamos com alguns desses discentes que se esforçaram para que a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia fosse realizada.
Como Ana Quelly da Silva, de 22 anos, aluna de Engenharia Florestal. Segundo ela participar da SNCT foi uma grande oportunidade. “Eu fortaleci minha atuação no tripé acadêmico ensino, pesquisa e extensão. E tive a chance de lidar com alunos secundaristas de cidades do entorno de Seropédica e mostrar para eles a estrutura da UFRRJ”, contou a estudante. A aluna ingressou na Rural em 2015 e logo começou a participar da Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF) e em seguida entrou para o Centro Acadêmico de Engenharia Florestal (CAEF).
Outro estudante que atuou bastante durante a SNCT foi Hudson Beli, 22 anos, do curso de Geologia. Ele ingressou na Rural em 2017, e é Vice-Presidente do Centro de Estudos Geológicos da Universidade Rural (Cegeur). Embora seja muito ativo no meio acadêmico, Hudson teve uma experiência diferente com a SNCT trabalhando no comitê de logística. “A experiência que adquiri como voluntário da SNCT foi enriquecedora e gratificante. Aprendi muitas coisas e conheci pessoas que se tornaram novos amigos. Vi alunos de diferentes cursos de graduação e pós- graduação interagirem, e adorei conversar com alunos do ensino médio, tirar dúvidas sobre o meu curso. Lembrei de mim, antes de entrar para a universidade”, contou o futuro geólogo.
A guia de turismo e estudante de Relações Internacionais da UFRRJ, Brenda Chaves, 24 anos, foi outra dos alunos que se empenharam no evento. Ela havia trabalhado nas olimpíadas Rio 2016 e contou como foi ser voluntária novamente, mas agora em um evento na Rural. “Trabalhar na SNCT foi ótimo, pois pude ver o quão importante são os projetos de extensão na universidade. Trazer escolas do ensino médio, fazer mostras de cursos e atividades culturais foi de essencial importância para os estudantes e participantes pois agregou cultura e compartilhamento de ideias. Cresceu o meu lado acadêmico e profissional. Espero poder participar novamente ”, disse a aluna.
Guilherme Vieira do Nascimento, 21 anos, graduando do curso de Geologia desde 2018, disse que fazer parte da Semana foi prazeroso. “Trabalhei ao lado de pessoas incríveis, as quais conheci ainda mais enquanto encarávamos os desafios da semana. Este evento foi ímpar na minha vida e espero um dia poder estar novamente com esta equipe”, relatou o estudante. Ele ajudou na comunicação do evento, criando conteúdo para as redes sociais. O voluntário atua com produção audiovisual há nove anos, e realizou serviços para eventos, grupos artísticos, canais do Youtube, e uma grande empresa. Por isso sua atuação na divulgação da SNCT acabou sendo fundamental.
Desde 2017 na Rural, Cláudia Pereira, 23 anos, cursa Geologia. Neste ano a aluna foi voluntária e expositora SNCT do câmpus Seropédica. Segundo a estudante, o evento permitiu que ela ampliasse sua visão sobre o estudo e todo o conhecimento que a universidade pública tem produzido em diversas áreas do saber. “Além de trabalhar ao lado de pessoas incríveis, fazer parte de um evento que leva isso para fora da universidade foi muito gratificante. Como eu também fui expositora, pude levar um pouco do meu conhecimento e da minha visão acadêmica para alunos de ensino médio e fundamental das escolas adjacentes à universidade”, explicou a discente.
Rebecca Maia de 20 anos é técnica em enfermagem e estudante de Geologia. Na Rural desde 2017, a discente participou de diversos projetos na universidade, mas foi após ter a oportunidade de entrar no Cegeur, que ela se interessou por extensão. A aluna relatou como foi sua experiência como voluntária. “Na SNCT pude pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante a graduação na exposição do curso. Também tive a oportunidade de conhecer e trabalhar com pessoas de fora do meu instituto. Com isso, pude estabelecer novos contatos com professores, alunos e técnicos, de outras áreas da universidade”, contou a estudante.
Nem todos os voluntários eram veteranos na Rural ou experientes com eventos. Gabriel da Fonseca, 18 anos, está no primeiro período do curso de Matemática e fez questão de se inscrever como voluntário. O discente relatou como foi essa vivência. “Minha experiência como voluntário da SNCT foi incrível. Eu pude fazer várias coisas legais, conheci outros cursos além do meu, vi várias oficinas maravilhosas. Conheci mais sobre animais e plantas, enquanto ajudava em algumas atividades etc. Espero poder ser voluntário novamente no ano que vem”, relatou o estudante.
Cada um dos voluntários foi essencial para a SNCT na Rural. Além de muitos outros que não foram citados, mas estavam presentes auxiliando no que fosse preciso durante toda a semana. Quem coordenou os voluntários no câmpus de Seropédica foi a residente da Pró-reitoria de Extensão Natasha Rosa. Formada em Licenciatura em Ciências Agrárias a residente atua na área de Programas de Extensão e Inclusão Social em Seropédica. Ela contou qual foi a maior dificuldade na hora de organizar tantas pessoas. “Nós não conseguimos fazer com que a universidade parasse para o evento. Ou seja, a SNCT aconteceu enquanto os alunos tinham provas, seminários, aulas então o problema em relação a organização dos voluntários foram os horários. Mas todos eles conseguirem cumprir a carga horária que se disponibilizaram a trabalhar”, explicou a residente.