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Professor da UFRRJ analisa crescimento da extrema-direita

Onda à direita

 

João Henrique Oliveira

 

Luis Edmundo Moraes. “Os fascistas detestam a diversidade humana e pluralidade de ideias, buscando excluir o que é diferente”

“Como entender que as pessoas optem por soluções políticas tão autoritárias e aviltantes do ponto de vista do humanismo?”. Buscar respostas para esta questão – ainda inquietante e atual – é um dos motivos que levaram o historiador Luis Edmundo de Souza Moraes a pesquisar temas como nazismo e movimentos de extrema-direita. Doutor em História pelo Centro de Pesquisas Sobre o Antissemitismo da Universidade Técnica de Berlim (Alemanha) e professor de História Contemporânea da UFRRJ desde 2002, Moraes conta que se interessou pelo assunto ainda na graduação. No mestrado e no doutorado, estudou a disseminação do nacionalismo nazista no Brasil nos anos 1930. Nesta entrevista, o historiador avalia o recente aumento da adesão a projetos de extrema-direita no Brasil e no mundo, sublinhando a complexidade de tal fenômeno: “Compreender o crescimento do apelo social da extrema-direita é compreender a multiplicidade de razões que podem fazer com que pessoas apostem nisso como uma solução”.

 

 

Como surgiu seu interesse pelo estudo do nazi-fascismo e de movimentos da extrema-direita?

 

Luis Edmundo Moraes Eu estava fazendo graduação nos anos 1980 e precisava escolher um tema de estudo. E eu já lia sobre Segunda Guerra e nazismo desde a adolescência. Um fenômeno que gera perguntas até hoje. Como é possível entender que pessoas tenham optado por uma solução política, um tipo de programa que era tão aviltante do ponto de vista do humanismo, tão autoritário?

 

Em evento recente, o linguista Noam Chomsky disse que o “crescimento da extrema-direita é consequência do neoliberalismo”. O senhor concorda com essa afirmação? Até que ponto o avanço do neoliberalismo – precarizando as relações sociais de produção (para o lado dos trabalhadores, é claro) – explica o avanço da extrema-direita?

 

Acho que é compreensível a intenção do Chomsky, mas é uma resposta francamente insuficiente. Justamente porque busca encontrar em uma única causa a explicação de um fenômeno brutalmente complexo.

 

Quais as principais causas da atual ascensão de movimentos e partidos de extrema-direita no mundo e no Brasil?

 

L.E.M. – Essa é uma pergunta muito difícil. Como disse, é muito sedutor tentar encontrar uma razão única. Estamos vivendo um momento de ascensão, mais ou menos súbita, da extrema-direita no mundo. Compreender o crescimento do apelo social da extrema-direita é compreender a multiplicidade de razões que podem fazer com que pessoas apostem nisso como uma solução.

 

Há uma tese clássica: numa situação de crise, as pessoas apostam nisso como uma saída. É uma explicação que acompanha o fenômeno do fascismo e do nazismo desde os anos 20 e 30. Mas por que se escolhe exatamente a extrema-direita? Por que não a extrema-esquerda? Ou uma opção de direita, mas não necessariamente extrema? A crise, por si só, deslancha a necessidade de mudança, a expectativa por coisas novas.  Mas o ponto principal é: antes mesmo de a crise se instalar, tem de haver algum tipo de construção moral, política e ética que faça com que as soluções de extrema-direita sejam aceitáveis.

 

Estamos vendo no Brasil um crescimento brutal do apelo popular e eleitoral de Jair Bolsonaro [candidato à presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL)]. O que faz com que tanta gente tenha optado por ele? Certamente, há aqueles mais afetados pela crise, outros menos. Mas o que talvez seja comum entre eles – desde os mais nitidamente fascistas até os menos – é talvez a ideia de que os elementos do programa típico da extrema-direita (excludentes, que recusam a pluralidade do espaço público) não são um problema. Pô, mas o cara defende a tortura… Isso não é um problema. Ou seja: se consolidou em diversos espaços públicos no Brasil a ideia de que a tortura não é propriamente um problema. E isso é uma condição necessária para o voto em Bolsonaro. Consolidou-se em diversos espaços públicos a ideia de que a ditadura não foi um regime criminoso, “não foi tão ruim assim”. O espaço público está atravessado por um conjunto de mensagens e informações que vão fazendo com que as pessoas se tornem maleáveis à ideia de que a ditadura não foi um problema, não foi um regime criminoso… É isso. Foi um regime que “colocou ordem no Brasil”.

 

E isso não é de agora, não é da crise. A crise pega um espaço social que já está atravessado por essas informações. Sem elas, a adesão ao Bolsonaro não é possível. Quer dizer, a crise cria um ambiente em que a expectativa por mudança e a busca por alternativas vem à tona. Mas ela não define qual é a alternativa. O que define é um conjunto de variáveis que atravessam o espaço público. A gente às vezes não vê, mas elas estão lá.

 

Como todo conceito, o termo fascismo tem um surgimento histórico definido – nesse caso, circunscrito à Itália dos anos 20. Até que ponto é coerente o uso desse conceito na atualidade? Ou seria melhor uma diferenciação do tipo “neofascismo”, “neonazismo”?

 

L.E.M. – Me incomoda muito o “neo”. Fascismo é fascismo. O chamado fascismo histórico, da primeira metade do século XX, é uma construção feita com muitos tijolos, alguns novos e outros não. Com o final da Segunda Guerra, esses tijolos continuam a existir. E são reconstituídos às vezes com formato novo. Às vezes de terno e gravata, e não mais de uniforme. Às vezes com um programa ultraliberal na economia, mas continua a ser fascismo. A ideia de que o espaço público deve ser múltiplo é algo avesso ao fascismo. Para ele, um “mundo bom” é um mundo homogêneo, seja em termos “raciais”, religiosos, políticos, comportamentais etc. Os fascistas detestam a diversidade humana e pluralidade de ideias, e lutam contra ela buscando excluir o que é diferente. Outra característica é a defesa militante de um projeto autoritário e elitista, no qual a democracia e seus valores são indesejáveis.

 

Muita gente supõe que o fascismo histórico ou o nazismo são um modelo a partir do qual você tem de pensar o fascismo ao redor do mundo. Então, se a coisa não é igual àquilo, é porque não é. E isso esconde o fato de que o nazismo tem uma roupagem, uma forma de apresentação pública, que é de sua própria época, que está marcado no tempo e no espaço. E os seus elementos programáticos podem transitar, e atravessar fronteiras de tempo e fronteiras sociais. Ainda que o uniforme, não. Ainda que as palavras em alemão, não. Ainda que a saudação seja outra.

 

Jair Bolsonaro pode ser considerado um fascista?

 

L.E.M. – Acho que sim. Bolsonaro é uma manifestação típica do fascismo. Ainda que seja diferente do que a gente viu nos anos 20, 30… Mas é isso: os tijolos estão ali.

 

O senhor lembrou numa entrevista que, em 2016, um site australiano considerou Bolsonaro o político mais repulsivo do mundo …

 

L.E.M. – O mais repulsivo da atualidade. Isso é muito engraçado. Fizeram uma pesquisa sobre o político mais repulsivo e encontraram um brasileiro.

 

A questão é: o que faz com que os australianos achem o Bolsonaro repulsivo e um terço dos eleitores no Brasil não ache? Se você pergunta para qualquer um: “qual o elemento do programa do Bolsonaro que faz você aderir a ele?” Não tem. A não ser coisas genéricas. O que ele quer para a Saúde? Não quer… Sabe? Mas existem ideias-força. As pessoas aderem a esses valores. “Tem que matar bandido”… a ideia é essa. “Eu prefiro um filho morto a gay”, “Mulheres têm de ganhar diferente”, “Ou direitos ou trabalho”… As pessoas aderem a isso. São valores genéricos, mas são valores, num campo politico específico.

 

Por que as pessoas não sentem repulsa por isso? Esta é a questão talvez mais delicada. Por que no Brasil as pessoas não sentem repulsa pelo fato de que pessoas que pensam diferente, em nosso espaço público, estão sendo atacadas? Por que não sentem repulsa com o crescimento da violência interpessoal, no campo politico? Certamente porque não foram formadas a sentir repulsa por isso. O nosso espaço público é complacente com a tortura, com uma moral que admite matar um gay, matar uma feminista. O fato de ter um programa X ou Y é irrelevante. As pessoas aderem a esses valores, eles estão lá e não causam repulsa.

 

A gente está falando aí de nossas entranhas. Não de uma crise. Estamos falando de 40 anos em que pessoas foram formadas se lixando para o fato de que haja ou não pessoas sendo torturadas na delegacia do lado; de que a tortura é prática de investigação policial e “tudo bem”. Isso é muito delicado. Nossa sociedade foi formada num ambiente em que isso é possível. Aí, chama um cara que dá voz a isso… e pronto. As pessoas não sentem repulsa por isso, porque faz parte do jogo.

 

Quais as particularidades do crescimento da extrema-direita no Brasil?

 

L.E.M. – O que aqui a gente vê como manifestação direta disso vem à tona nos últimos oito anos, talvez um pouco menos ou mais. Emergem no espaço público, de uma forma cada vez mais vigorosa, manifestações de racismo, homofobia, discursos de ódio político contra feministas, contra a esquerda… Mas há uma particularidade no país que é o desejo pela ditadura militar. Louva-se esse episódio como um período bom. Essa é uma digital nossa. E essa digital é a forma como a história e a memória da ditadura foram silenciadas. O Brasil é um dos países que já passaram por ditadura e que menos trabalhou a questão de seu passado, em que menos a memória da ditadura circulou publicamente. E é um dos países em que o Estado menos fez para apurar crimes e punir criminosos, por conta dessa falácia que se chama Lei da Anistia de 1979. Esse silêncio sobre a ditadura faz com ela emerja no espaço público como uma coisa que pode ser desejada… e “tudo bem”.

 

E a questão do anticomunismo – ou da fobia pelo que se considera “comunismo”? Que papel desempenha nesse cenário?

 

L.E.M. – O anticomunismo é uma constante no século XX. Nunca deixou de existir desde que emerge nos anos 20, como resultado imediato da Revolução Russa, inicialmente na Europa, e depois vai se espalhando pelo mundo. O anticomunismo tem faces, cores, tons e intensidades muito distintas em lugares diferentes, e ao longo do tempo no século XX. Na Europa da Guerra Fria, o anticomunismo era um tema muito importante no cotidiano das pessoas. Aí, eu penso especificamente naquilo que talvez simbolize a divisão mais significativa da Guerra Fria que é a Alemanha, e especificamente Berlim. Mas também fora de lá. O anticomunismo torna-se um tema candente no mundo ocidental: nos Estados Unidos, nas Américas, na África… Mais uma vez: com intensidades diferentes, em momentos mais agudos, outros menos agudos.

 

Então, você tem variações que são importantes. Em algum momento, nem tudo era chamado de comunista. Hoje, qualquer coisa que se oponha é classificada como “comunista”. Ou seja: o comunismo voltou a ser um instrumento de classificação do outro a ser recusado. Um instrumento de classificação que voltou a ser eficaz. Ele deixou de ser uma coisa – “o comunismo” – e se tornou um meio de tirar do jogo aquele que pensa diferente. Então, o que é chamado de “comunista’? São os comunistas de fato e qualquer coisa que não é a posição daquele que acusa.

 

O Francis Fukuyama, que é um intelectual conservador nos EUA – ele próprio é, quase caricaturadamente, um lutador contra o comunismo – ele foi chamado de “comunista”. Mas a questão é: não importa o que o Francis Fukuyama seja. A palavra “comunista” aparece em nosso espaço público menos para falar do comunismo quanto para falar do que deve ser recusado.

 

Professor, espaço aberto para suas considerações finais.

 

L.E.M. – Acho importante que falemos sobre isso. Não falamos sobre isso durante muitos anos. E tomamos um susto agora, com esse crescimento repentino e aparentemente vindo de lugar nenhum. Mas vem de algum lugar. E o fato de tratarmos disso ajuda a fazer com que o tema circule e que se possa pensar publicamente sobre isso. Que o espaço público seja atravessado pelo tema. Isso eu acho absolutamente vital.

 

 

Filmes e livros para entender o fascismo e regimes autoritários – indicações do professor Luis Edmundo Moraes

 

Filmes:

 

“Para gostos diferentes, e filmes com qualidades diferentes, penso que o tema de como as pessoas optam pelo fascismo, ou como um regime autoritário se estabelece pode ser observado tanto em ‘O Ovo da Serpente’ (1977), de Ingmar Bergman, e em ‘Mephisto’ (1981), de István Szabó, quanto em ‘A Onda’ (2008), de Dennis Gansel; e, de uma outra forma, em ‘V de Vingança’ (2006), de James McTeigue. Há ainda uma série de documentários produzidos pela BBC chamada ‘The Nazis: Um alerta da História’, que é de ótima qualidade. O primeiro dos filmes trata do fim da democracia alemã e do crescimento do nazismo na Alemanha dos anos 20 e início dos anos 30”.

 

Livros em língua portuguesa:

 

Renzo de Felice. Explicar o fascismo. Lisboa: Edições 70, 1976.

Dick Geary. Hitler e o Nazismo. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

Alcir Lenharo. Nazismo: “O Triunfo da Vontade”. São Paulo: Ática, 1986.

Michael Mann. Fascistas. Rio de Janeiro: Record, 2008.

Maurício Parada (Org.). Fascismos — Conceitos e Experiência. Rio de Janeiro: Mauad, 2008.

Robert Paxton. A Anatomia do Fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

Francisco Carlos Teixeira da Silva. “Os Fascismos.” In: REIS FILHO, Daniel A. e outros (Orgs.). O Século XX. Volume 2. pgs 109-164. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.


Postado em 24/10/2018 - 13:30 -

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