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Professores da UFRRJ trabalham na produção de álcool em gel, sabonete líquido e na divulgação de informação para ajudar no combate à pandemia
Texto: Thaís Melo*
Desde o começo da pandemia de Covid-19, os brasileiros, assim como o resto do mundo vêm sendo recomendados a lavarem as mãos sempre que possível e usarem álcool em gel quando estiverem fora de suas casas.
O projeto “Articulação de saberes ao desenvolvimento de ações educativas de lazer para acolhimento e conhecimento sobre a pandemia de Covid-19 causada por Sars-Covid-2 à comunidade acadêmica e à população da Baixada Fluminense” vem sendo desenvolvido na Rural desde o final de março deste ano. A iniciativa consiste na articulação de saberes para a difusão e a divulgação de materiais educativos referenciados e vídeos, com o propósito de acolher e educar tanto em relação a saúde, a história da saúde e do ponto de vista socioambiental.
Além disso, os integrantes do projeto apresentam alternativas de lazer diante do isolamento social, realizam a atualização de dados sobre a Covid-19 e também preparam álcool em gel 70% e sabonete líquido para atender à demanda interna da UFRRJ e também ao público externo.
O projeto é dividido em eixos para poder abranger todas essas diferentes áreas. Cada eixo tem coordenadores e equipes diferentes, já que são diversas áreas do saber. São eles: eixo Comunicação, eixo Saúde, eixo História, Ciências Econômicas e Sociais, eixo Cultura e Meio Ambiente e o eixo Tecnologias.
O projeto é uma das iniciativas cadastradas no Programa de ações estratégicas de enfrentamento da pandemia realizado pela Pró-reitoria de Extensão (Proext). O material de higienização produzido é distribuído para algumas unidades básicas de saúde de Seropédica. A professora Jaqueline dos Santos está alocada no Departamento de Ciências Farmacêuticas (DCFar) do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da UFRRJ e é uma das coordenadoras do projeto.
De acordo com ela, o projeto conta com a participação de 34 docentes e 56 alunos. Sendo o maior campo de atuação composto por alguns grupos PET (Programa de Educação Tutorial). A docente coordena o eixo da saúde e contou qual vem sendo o propósito da iniciativa desde a sua criação. “Este projeto vem de encontro com o propósito essencial da Universidade, com o projetar de conhecimento e ações voltados à sociedade”, explicou.
A professora Jaqueline dos Santos contou ainda como foi a interação nos locais em que entregou a produção de álcool e sabão. o “É muito gratificante ver o brilho nos olhos das pessoas e o agradecimento por estas doações. Fiquei muito emocionada por ter a permissão de entrar na sala amarela da UPA e poder entregar aos familiares e pacientes acamados os materiais.”, contou a docente.
Ainda segundo ela a Universidade precisa estar cada vez mais próxima da sociedade, com ações que impactem positivamente e diretamente a vida das pessoas. Por isso, ações como essa elevam o trabalho social desenvolvido pela UFRRJ.
Quem também participa ativamente da iniciativa no eixo da saúde é a professora adjunta do Departamento de Ciências Farmacêuticas (DCFar), Luciana Brito. De acordo com ela este projeto se destaca pela sua importância no apoio à comunidade durante a pandemia. “O projeto ajuda na inserção do profissional farmacêutico no contexto do controle de doenças infectocontagiosas e na orientação sobre o uso de produtos de higiene pessoal”, explicou a docente.
A professora falou também sobre os desafios enfrentados para a realização do projeto. “O maior desafio até o momento foi obtenção do material adequado, mas principalmente a estrutura adequada para manipulação dos produtos. Até o momento, o projeto produziu cerca de 100 litros de álcool em gel e 150 litros de sabonete líquido.
De acordo com Brito é muito gratificante poder passar conhecimento para a comunidade, além de poder ajudar os mais carentes nesse cenário de pandemia. “Acredito que com essas atividades de Extensão podemos estreitar o relacionamento da Universidade com a comunidade”, finalizou.
A respeito do final do projeto, as professoras disseram que ele vai durar no mínimo até o final da pandemia, mas que o desejo é de torná-lo algo permanente já que sempre existe demanda dentro e fora da Universidade para os materiais que vêm sendo produzidos.
Comunicação Proext*
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Postado em 01/10/2020 - 13:39 -
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